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Parar os estudos durante as festas prejudica atuação no concurso?

Saiba quais aspectos avaliar na hora de paralisar os estudos para festejar a chegada de 2011

Presentes de Natal (Alan Cleaver/Creative Commons)

Presentes de Natal (Alan Cleaver/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2010 às 13h31.

Parar os estudos durante festas de fim de ano prejudica atuação no concurso?
Respondido por Rogerio Neiva, juiz e professor de cursos preparatórios para concursos

Para responder a essa pergunta é preciso considerar três aspectos: a questão da disciplina, o custo na execução do plano de estudos e os possíveis impactos sobre a formação da memória.

Uma das condições determinantes para o alcance e manutenção de disciplina consiste na lógica do condicionamento, que tende a repercutir positivamente na capacidade de concentração, mecanização do deslocamento para o local de estudos, facilidade e redução do desgaste nos processos cognitivos de apropriação das informações estudadas.

A interrupção da rotina de estudos tende a comprometer o condicionamento e, naturalmente, os seus efeitos positivos. No entanto, cada candidato deve fazer uma avaliação particular sobre o quanto essa pausa pode interferir nesses processos. Durante a minha trajetória como candidato, eu não paralisava a minha rotina de estudos por mais de um dia – esse era o meu limite.

Além disso, é preciso considerar o quanto essas paralisações podem comprometer a execução do plano de estudos. Se suas provas estão previstas para janeiro ou fevereiro de 2011, avalie se conseguirá concluir o estudo de todos os assuntos até lá e o possível comprometimento decorrente das pausas.

É preciso também ter cautela quanto ao consumo de álcool. A formação da memória decorre de processos bioquímicos. E, goste ou não,o consumo de álcool, uma substância química que impacta a fisiologia cerebral, tende a provocar repercussões negativas. Isso não quer dizer que o candidato não possa ingerir bebidas alcoólicas nas festas de fim de ano. Mas é preciso moderação.

Rogerio Neiva é juiz do Trabalho, especialista em concursos públicos, professor  e criador do Sistema Tuctor

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