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Palavra de headhunter

Marcelo de Lucca, diretor executivo da Michael Page e graduado em Administração, tem 20 anos de carreira, dos quais 14 recrutando pessoas

Marcelo de Lucca, diretor executivo da Michael Page (Paulo Pampolin/HYPE)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 06h00.

VOCÊ RH - Quais são as expectativas para o mercado no primeiro semestre de 2014?

Marcelo de Lucca - O ano será de dúvidas. O Brasil já não tem o mesmo peso no radar político-econômico que tinha há dois ou três anos e ninguém sabe qual impacto a Copa e as eleições trarão. Tudo isso não significa que o ano será necessariamente ruim. Acredito que deve caminhar no mesmo ritmo de 2013, talvez um pouco melhor.

VOCÊ RH - Em quais aspectos o ano será mais positivo?

Marcelo - Vejo boas oportunidades em empresas de médio porte, que vivem um processo de transformação em razão da consolidação de mercado. O alto escalão vai ser ainda mais demandado por bons resultados, e isso também pode movimentar as estruturas empresariais. Há também o benefício em relação à desvalorização do real. O Brasil está ficando menos caro, tivemos certo ajuste no preço do mercado, com isso considero a possibilidade de termos um ano de muitas fusões e aquisições.

VOCÊ RH - As movimentações devem se restringir ao alto escalão ou o meio da pirâmide também será foco de contratações?

Marcelo - Acredito que esse fluxo será similar proporcionalmente. No caso dos altos cargos, 50% das contratações que conduzimos na Michael Page derivam de uma substituição por desempenho, 25% são consequência de mudança societária, e os outros 25%, de novos investimentos.

VOCÊ RH - Hoje, qual executivo é mais difícil de encontrar?

Marcelo - Somos demandados por CFOs, presidentes e heads de negócio. Isso deverá permanecer no primeiro semestre do ano.

VOCÊ RH - Houve mudança no perfil passado pelas empresas para contratar esses profissionais?

Marcelo - Cada vez mais as empresas estão interessadas em executivos que saibam liderar e inspirar, mas que também tenham traços de um executor. Ou seja, alguém que tenha habilidade de gerenciar e motivar, mas que, quando for preciso, arregace as mangas e faça acontecer. Outra característica forte é a transformação. As empresas estão em busca de alguém que traga na sua experiência o fator de mudança, inovação.

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VOCÊ RH - Quais são as expectativas para o mercado no primeiro semestre de 2014?

Marcelo de Lucca - O ano será de dúvidas. O Brasil já não tem o mesmo peso no radar político-econômico que tinha há dois ou três anos e ninguém sabe qual impacto a Copa e as eleições trarão. Tudo isso não significa que o ano será necessariamente ruim. Acredito que deve caminhar no mesmo ritmo de 2013, talvez um pouco melhor.

VOCÊ RH - Em quais aspectos o ano será mais positivo?

Marcelo - Vejo boas oportunidades em empresas de médio porte, que vivem um processo de transformação em razão da consolidação de mercado. O alto escalão vai ser ainda mais demandado por bons resultados, e isso também pode movimentar as estruturas empresariais. Há também o benefício em relação à desvalorização do real. O Brasil está ficando menos caro, tivemos certo ajuste no preço do mercado, com isso considero a possibilidade de termos um ano de muitas fusões e aquisições.

VOCÊ RH - As movimentações devem se restringir ao alto escalão ou o meio da pirâmide também será foco de contratações?

Marcelo - Acredito que esse fluxo será similar proporcionalmente. No caso dos altos cargos, 50% das contratações que conduzimos na Michael Page derivam de uma substituição por desempenho, 25% são consequência de mudança societária, e os outros 25%, de novos investimentos.

VOCÊ RH - Hoje, qual executivo é mais difícil de encontrar?

Marcelo - Somos demandados por CFOs, presidentes e heads de negócio. Isso deverá permanecer no primeiro semestre do ano.

VOCÊ RH - Houve mudança no perfil passado pelas empresas para contratar esses profissionais?

Marcelo - Cada vez mais as empresas estão interessadas em executivos que saibam liderar e inspirar, mas que também tenham traços de um executor. Ou seja, alguém que tenha habilidade de gerenciar e motivar, mas que, quando for preciso, arregace as mangas e faça acontecer. Outra característica forte é a transformação. As empresas estão em busca de alguém que traga na sua experiência o fator de mudança, inovação.

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