Carreira

O que grandes líderes têm além de carisma — e que poucos dominam

Evitar decisões difíceis pode comprometer toda a liderança em uma organização

Carreira e indivíduo não se separam; o desequilíbrio em um reflete no outro, cobrando seu preço mais cedo ou mais tarde. (John Lamb/Getty Images)

Carreira e indivíduo não se separam; o desequilíbrio em um reflete no outro, cobrando seu preço mais cedo ou mais tarde. (John Lamb/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 23 de outubro de 2025 às 17h29.

Última atualização em 25 de novembro de 2025 às 19h49.

Muitos líderes acreditam que ser justo e empático significa evitar confrontos ou adiar decisões duras. Mas essa atitude, ainda que bem-intencionada, pode gerar desalinhamento, queda de desempenho e perda de credibilidade

A consultora Whitney Herrington alerta que “bondade sem clareza não é gentileza, é confusão”. As informações foram retiradas do site Ascend People.

O perigo da empatia mal direcionada

Em ambientes movidos por propósito e justiça social, a empatia é um valor essencial. Porém, quando ela se transforma em evitação, cria-se um cenário de falta de clareza, medo de confronto e ausência de responsabilização

O resultado é uma equipe confusa, desmotivada e sem referência clara sobre o que é esperado.

Liderar exige coragem, não complacência

A verdadeira liderança combina compaixão e coragem. Supervisores eficazes precisam definir expectativas claras, dar feedback com urgência e distinguir potencial de desempenho real

Adiar decisões por medo de parecer injusto, segundo Herrington, é um erro comum. A busca por “ser justo” muitas vezes impede o ato de liderar com justiça.

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Ser justo não significa abaixar padrões nem oferecer perdão infinito. Significa garantir comunicação transparente, oportunidades de melhoria e responsabilização. Quando um colaborador recebe apoio e ainda assim não entrega o esperado, isso não é fracasso do líder, é um sinal claro de que é hora de agir. Evitar essa ação não é virtude, é passividade disfarçada de empatia.

As consequências de adiar decisões difíceis

Ignorar o baixo desempenho por medo de parecer severo pode gerar desgaste dos funcionários mais comprometidos, fragilidade na cultura organizacional e perda de confiança na liderança. 

Herrington lembra que estrutura e responsabilidade não são corporativas, são necessárias para que uma organização de impacto social prospere.

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Como liderar com empatia e firmeza

Para equilibrar gentileza e responsabilidade, a especialista recomenda:

  • Definir expectativas com clareza, incluindo comportamento e alinhamento cultural.
  • Registrar sinais precoces de desalinhamento, em vez de esperar o problema crescer.
  • Oferecer feedback direto e específico, sem suavizar demais a mensagem.
  • Evitar se apegar a pequenas melhoras, reconhecendo padrões de desempenho.

Reenquadrar o papel do líder: não como salvador, mas como guardião da equipe e da missão.Manter alguém desalinhado por culpa ou medo não é ato de bondade, é negligência com o coletivo. É possível ser gentil e firme, empático e decisivo, humano e responsável. Liderar com clareza, integridade e coragem é o maior gesto de cuidado que um gestor pode oferecer à sua equipe.

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