São Paulo - Um levantamento realizado pelo Bank of America Merrill Lynch revela que a maioria esmagadora dos jovens da geração Y prefere trabalhar com tecnologia do que em qualquer outro setor.
Segundo a pesquisa, cerca de 20% dos jovens mencionam o Google como a empresa ideal para seguir carreira. A Apple também é lembrada por 13% dos entrevistados e o Facebook é considerado por 9% como o melhor lugar para trabalhar.
O relatório, divulgado nessa sexta-feira (22), buscava descobrir algumas tendências específicas sobre os millennials. De acordo com os autores do estudo, as aspirações de carreira desses jovens são guiadas pela tecnologia, mais especificamente o Vale do Silício.
Escrito pelos estrategistas Sarbjit Nahal, Beijia Ma e Felix Tran, o estudo tinha como objetivo descobrir tendências especificas em relação a essa geração e ajudar os investidores a conquistar esse público, destacando 8 temas muito valorizados pelos jovens, os quais incluem tecnologia (1), consumidores (2), bebida, saúde e bem estar (3), família (4), finanças (5), educação (6), mulheres (7) e a chamada ‘Economia Colaborativa’ (8).
Sempre no topo
Não é à toa que empresas como Google e Facebook estão entre as empregadoras mais lembradas pelos jovens. Mesmo em classificações que envolvem diversos setores, essas companhias acabam se destacando tanto pelo salário pago a seus funcionários, quanto pelos benefícios, cultura organizacional colaborativa e escritórios de plano aberto.
No Google, por exemplo, são oferecidos desde auxílio na educação, comida de graça, desconto em academias, folgas remuneradas, apoio ao trabalho voluntário e licença remunerada para homens e mulheres que acabam de ter um filho.
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1. A carreira dos sonhos
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1/19 (Rose Lincoln/Harvard)
São Paulo – Nem ser chefe, nem ter uma carreira internacional. O que os jovens realmente querem para a própria trajetória é qualidade de vida. Pelo menos é o que mostra levantamento da
Universum feito a pedido de EXAME.com.
Dos 23 países analisados pela consultoria em 2013, os jovens de 20 deles apontaram o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional como o primeiro plano para a própria carreira.
No Brasil, por exemplo, quase 60% dos entrevistados sonham com um
emprego que garanta
qualidade de vida. Mas não só. Eles também querem um trabalho estável e que ofereça um senso de propósito.
Compilamos o ranking de metas e a expectativa do
salário inicial médio dos jovens de cada país.
Atenção: os dados em dólares são referentes a 2013. A conversão para reais levou em conta apenas o
câmbio desta segunda-feira – sem levar em conta outras variáveis do mercado no último ano.
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2. Áustria
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2/19 (Patrick Domingo/AFP/Getty Images)
Apesar da busca por equilíbrio, os jovens da Áustria querem também desafios. O salário médio esperado lá é mais ou menos US$ 3,5 mil (ou o equivalente a cerca de R$ 7,8 mil)
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3. Brasil
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3/19 (Agência USP)
A estabilidade e o propósito na carreira também são alvos dos jovens brasileiros. Por aqui, o salário médio esperado após a faculdade é de cerca de US$ 1,8 mil (ou o equivalente a mais ou menos R$ 3,9 mil)
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4. Canadá
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4/19 (Divulgação)
Em termos de expectativas profissionais, os canadenses compartilham dos mesmos sonhos que os brasileiros. No entanto, são mais ambiciosos quando o assunto é salário. Por lá, a remuneração esperada é de US$ 4,1 mil (ou o equivalente a pouco mais de 9 mil reais)
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5. China
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5/19 (Natalie Behring-Chisholm/Getty Images)
Uma vida equilibrada, um emprego estável e um cargo de liderança: eis o emprego ideal para um jovem chinês. O salário médio que eles esperam ao sair da faculdade é de pouco mais de mil dólares (ou o equivalente a cerca 2,3 mil reais)
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6. Dinamarca
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6/19 (JAY DIRECTO/AFP/Getty Images)
Os jovens dinamarqueses querem, além de qualidade de vida, um trabalho que tenha um propósito e que os desafie. Em termos de salário, a expectativa é por uma remuneração que chegue a 11 mil reais logo de cara (ou o equivalente a US$ 5,4 mil)
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7. Finlândia
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7/19 (OLIVIER MORIN/AFP/Getty Images)
Os jovens finlandeses também buscam estabilidade e desafio, além de qualidade de vida, em um emprego. Em termos de salário, querem chegar no mercado com uma remuneração média de 3,7 mil dólares (ou o equivalente a cerca de R$ 8,3 mil)
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8. Alemanha
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8/19 (Divulgação)
Além de qualidade de vida, estabilidade e desafios, os jovens alemães sonham com um salário de US$ 4,4 mil (ou cerca de 9,6 mil reais)
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9. Hong Kong
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9/19 (Jerome Favre/Bloomberg)
Em Hong Kong, o salário médio esperado é cerca de US$ 2,2 mil (ou o equivalentea a R$ 4,9 mil)
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10. Índia
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10/19 (Getty Images)
Os jovens indianos fugiram à tendência do resto do mundo. Para eles, estabilidade no emprego vale mais do que qualidade de vida. Pouco mais de 30% deles também miram uma carreira internacional. O salário médio esperado é de US$ 976 (algo em torno de 2,1 mil reais).
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11. Itália
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11/19 (Flickr.com/ bindalfrodo)
Na Itália, a expectativa média de salário é de US$ 2.069 (ou o equivalente a R$ 4,5 mil)
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12. Japão
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12/19 (Bloomberg)
Como poucos jovens ao redor do mundo, 24% dos japoneses entrevistados querem ser especialistas em alguma área. A expectativa de remuneração deles é de US$ 3.208 (ou cerca de R$ 7 mil) logo após a faculdade.
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13. Noruega
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13/19 (JOE KLAMAR/AFP/Getty Images)
O salário inicial esperado por um jovem norueguês é de US$ 6,5 mil (ou cerca de R$ 14,4 mil)
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14. Singapura
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14/19 (Wikimedia Commons)
A expectativa de salário inicial no Singapura é de US$ 2,7 mil (ou cerca de R$ 6 mil)
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15. Espanha
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15/19 (Cesar Manso/AFP Photo)
Os jovens espanhóis querem segurança no emprego ao mesmo tempo em que sonham com uma carreira empreendedora e inovadora (portanto, recheada de riscos). O salário inicial esperado é de US$ 2.072 (ou cerca de R$ 4,5 mil).
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16. Reino Unido
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16/19 (Getty Images)
Estabilidade e desafio, além de uma vida equilibrada. Eis a receita de carreira para fazer um jovem inglês feliz. O salário esperado por eles fica na faixa dos US$ 3,6 mil (ou cerca de R$ 8 mil)
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17. Estados Unidos
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17/19 (Jon Chase/Harvard)
Nos Estados Unidos, por fim, o salário médio esperado é de US$ 4,3 mil (ou o equivalente a R$ 9,5 mil)
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18. Veja onde estrear no mercado de trabalho
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18/19 (Getty Images)