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Ligado na Informação: Acacio Queiroz, da Chubb Seguros

Apesar de ser devoto da mídia impressa, presidente da Chubb Seguros passa 2/3 do dia conectado

Acacio Queiroz, presidente da Chubb Brasil (Divulgação)

Acacio Queiroz, presidente da Chubb Brasil (Divulgação)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 27 de março de 2012 às 10h19.

São Paulo - Para fazer a rotina caber sem sobressaltos nas 24 horas do dia, o presidente da Chubb Seguros Acacio Queiroz desenvolveu um método de consumo de informação de fazer inveja para o mais experiente especialista em gestão do tempo. Praticamente não desgruda do smartphone, mas ainda não abandonou a mídia impressa e o rádio para se informar.

EXAME.com: Como o senhor se informa ao acordar?
Acacio Queiroz:
É o seguinte: minha rotina começa às 5 horas da manhã.Logo ao acordar, escuto as notícias pela rádio. Depois, uso a parafernália toda, iPad, BlackBerry e iPhone, para organizar meu dia. Respondo e envio e-mails, deixo tudo preparado. Dependendo do volume de e-mails, aproveito também para olhar algumas revistas.

EXAME.com: Hora do café da manhã é hora de Twitter, dos noticiários da TV ou de alguma rádio?
Queiroz:
Gasto cinco minutos para tomar café da manhã.

EXAME.com: No trânsito, o senhor ouve música ou ouve algum noticiário?
Queiroz:
No caminho, tenho motorista. Então, continuo a ver todas as coisas que eu posso adiantar. Nada de jornal.

EXAME.com: No trabalho, sites, jornais, canais de notícia na TV e redes sociais são ferramentas essenciais? Quais?
Queiroz:
Ao meio dia, dedico 45 minutos para ler todos os jornais. Almoço, geralmente, dentro do meu escritório. Como já ouvi o rádio de manhã, que é uma cópia dos jornais, e sei fazer leitura dinâmica, leio todos os jornais. Aí, a matéria que me interessar mais, eu deixo de lado para ler à noite. No resto do expediente, cuido da gestão propriamente dita. Evito a internet ao máximo – inclusive e-mail. Prefiro conversar pessoalmente com as pessoas. Para me manter informado, acompanho os boletins especializados no mercado de seguros.

EXAME.com: Na hora de relaxar, você pega uma revista ou vai direto para o Facebook?
Queiroz:
Todo sábado, eu acordo cedinho, vou para minha varanda para ler todas as revistas e as matérias que eu guardei durante a semana. Fico quatro horas lendo. Não tenho nada de mídia social. Se eu entrasse em uma ferramenta destas, iria entupir minha rotina.

EXAME.com: Depois das 18h, ainda é hora de se informar?
Queiroz:
Das 17h até às 19h, aproveito para ver meus netos junto com a minha esposa e caminhar. Caminho cerca de cinco a seis quilômetros. Depois, janto. Por volta das 20 horas, assisto jornais, como o Jornal Nacional e o Jornal da Band. Se tiver futebol, principalmente os jogos do Corinthians, eu assisto. Depois das 22h, eu leio as revistas. Mas não uso o iPad. Vejo tudo no papel.

EXAME.com: Para se divertir, o que vem na frente: futebol, seriado americano, novela, cinema na TV, Facebook?
Queiroz:
Futebol. Nunca acompanhei novela. Nem eu, nem minha mulher. Veja bem, são opções de vida. Não sou contra pessoas que gostam de novelas, mas isso faz perder 1h10 por dia. Agora, eu gosto de ver filme no cinema, gosto muito de teatro. Musicais? A gente vê todos. Jogo golfe também. Antigamente, eu trabalhava até nos domingos. Como não nasci rico, nem casei com mulher rica, tive que estudar e me dedicar muito. Trabalho há 52 anos. Percebo que à medida que sua experiência aumenta, você consegue resolver os problemas com mais facilidade e o tempo começa a flexibilizar.

EXAME.com: Quantas horas por dia o senhor fica com a TV, o notebook ou o tablet depois do trabalho?
Queiroz:
Não é muito com a TV. Agora, em 2/3 do meu dia estou conectado seja pelo BlackBerry ou pelo iPhone.

EXAME.com: Antes de dormir, é hora de um bom livro ou de mais internet?
Queiroz:
Na hora de dormir, livro ou rádio. Mas não ouço notícias. Prefiro música ou programas de informações gerais.

EXAME.com: Se você tivesse de escolher uma única mídia, qual seria?
Queiroz:
Acho que vou te decepcionar. Escolher a internet seria uma resposta muito óbvia. Então, não vou querer dar uma de moderno. Minha escolha é a mídia impressa. Por quê? Eu sou baby boomer, ainda preciso de papel.

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