Carreira

Conheça a história da esteticista que se tornou dona de franquia

A goiana Karine Gouveia perdeu tudo e passou por uma depressão, mas deu volta por cima, e agora é dona de uma franquia de clínicas estéticas

Karine Gouveia, esteticista que se tornou dona de franquia (Exame/Exame)

Karine Gouveia, esteticista que se tornou dona de franquia (Exame/Exame)

Todo mundo passa por uma crise financeira durante sua vida. Ou, pior, muita gente acaba enfrentando também uma crise de depressão.

Mas algumas pessoas conseguem dar a volta por cima, e ainda construir um império econômico.

Empresas bilionárias e instituições financeiras do mundo todo estão caçando um tipo específico de profissional. Descubra gratuitamente as habilidades que você precisa para se tornar o profissional mais requisitado do mercado e alcançar cargos e salários mais altos. Clique aqui e saiba mais!

É o caso da a goiana Karine Gisele Gouveia Silva, que chegou a sofrer um golpe e perdeu tudo. Passou por uma depressão, mas conseguiu superar as dificuldades, se tornou uma empresária de sucesso e hoje é dona de uma franquia de clínicas de estética em várias cidades do Brasil.

“Comecei a me apaixonar pela área da estética aos 11 anos de idade, aprendendo a fazer unha e maquiagem. Eu já sabia que caminho queria seguir. Me inspiro muito na minha mãe, uma mulher muito guerreira e que sempre trabalhou. Eu sempre estudei em escola pública e, para pagar meus cursos aos 13 anos, trabalhava com a minha mãe ajudando no escritório de despachante dela”, relembra a goiana.

Viagem sozinha ao Japão

Aos 16 anos, Karine ficou sabendo de um curso de estética no Japão.

“Quando eu quero uma coisa, corro atrás e consigo. Fiz aulas de japonês e inglês. Meu visto de estudantes saiu e logo peguei um empréstimo para viajar. Aos 16 anos, estava saindo pela primeira vez do Brasil para viver mais um sonho”, explica a empresária.

Do outro lado do mundo, Karine começou a trabalhar em duas fábricas no Japão, no período da manhã e da noite, para se manter e fazer o curso.

“Fui para ficar seis meses, mas fiquei dois anos, mesmo com muitas dificuldades, como o frio, o idioma, sem ninguém por perto. Nas folgas, fazia maquiagem, sobrancelha, massagem e limpeza de pele. Fui até modelo de revistas brasileiras lá no Japão”, conta.

Em 2008, a goiana voltou ao Brasil e decidiu fazer uma faculdade para associar todos os conhecimentos que tinha aprendido no país asiático.

Nessa época, ela abriu seu primeiro estúdio em Londrina, no interior do Paraná, fazendo massagem e eletroterapia.

“Colocava promoções de massagem no Groupon, por R$ 19,90. Nunca me esqueço, porque cheguei a vender mais de 1 mil cupons. Eu atendia das 6h às 23 horas em uma sala de 20 metros quadrados”, destaca Karine.

Sem experiência com administração, a dermaticista resolveu pegar um empréstimo e abrir uma nova clínica, dessa vez com 100 metros quadrados e com oito colaboradores. No entanto, começou a ter problemas de saúde mental e entrou em depressão.

“A clínica ia bem, mas eu queria mais. Tive depressão, e minha mãe foi morar comigo. Foi então que decidi vender a clínica em Londrina toda montada, com aparelhos e uma cartela de clientes. A pessoa que comprou sustou todos os cheques e acabei voltando para Goiânia sem nada, tendo que começar do zero”, lembra.

Recomeçar tudo de novo

Empresas bilionárias e instituições financeiras do mundo todo estão caçando um tipo específico de profissional. Descubra gratuitamente as habilidades que você precisa para se tornar o profissional mais requisitado do mercado e alcançar cargos e salários mais altos. Clique aqui e saiba mais!

Com apenas um aparelho e uma maca, Karine começou a mandar mensagem para todos os empresários, cantores e pessoas influentes que conhecia, explicando qual era o seu trabalho e quais técnicas utilizava, até que uma pessoa aceitou.

“Esse cliente me chamou e eu fui, mesmo sem dinheiro para pagar a gasolina da volta para casa. Naquela mesma noite, tinha um evento com influencers e ex-BBBs. Atendi mais algumas pessoas e ele me pagou R$ 600,00", conta.

A partir daí, seu trabalho cresceu e o atendimento a domicílio já não era suficiente. Foi então que ela abriu seu primeiro espaço dentro de um salão de beleza de um amigo.

Nessa fase de sua vida conheceu seu atual marido, que acreditou em seu sonho e sugeriu uma sociedade na qual ele entraria com o investimento, e ela, com o trabalho e a gestão da equipe.

“Compramos a primeira sala no prédio onde está localizada a minha clínica. Era uma sala de 37 metros quadrados e, em menos de oito meses, compramos mais três salas. Hoje, com quatro anos de trabalho, temos o 13º andar todo, com uma equipe de 38 profissionais que trabalha em uma área de 1.300 metros quadrados. Temos médicos, biomédicos, farmacêuticos, esteticistas e fisioterapeutas. E estamos expandido para a área de transplante capilar”, relata.

Em 2021, Karine fechou uma parceria com o também empresário e influenciador digital Lucas Guimarães.

“Ele sempre fez os tratamentos dele aqui e criamos uma amizade linda, de irmãos. Pensamos juntos em expandir essa nossa paixão por esse mercado, em levar uma estética acessível para todos. Hoje, estamos expandindo a clínica Karine Gouveia para todos os estados do Nordeste”, revela.

Os espaços oferecem tratamentos em estética facial e corporal por meio de serviços como aplicação de botox, preenchimento, fios de sustentação, harmonização facial e lipo de papada HD.

“Estamos lançando uma linha de skin care também. Todos os dias os sonhos aumentam e eu sou eternamente grata por cada detalhe e cada conquista da minha história”, afirma a empresária.

Empresas bilionárias e instituições financeiras do mundo todo estão caçando um tipo específico de profissional. Descubra gratuitamente as habilidades que você precisa para se tornar o profissional mais requisitado do mercado e alcançar cargos e salários mais altos. Clique aqui e saiba mais!

Acompanhe tudo sobre:Clínicas estéticasDepressãoEmpresáriosFranquias

Mais de Carreira

Home office sem fronteiras: o segredo da Libbs para manter o trabalho remoto sem parar de crescer

Escala 6x1: veja quais setores mais usam esse modelo de trabalho, segundo pesquisa

Como preparar um mapa mental para entrevistas de emprego?

Para quem trabalha nesses 3 setores, o ChatGPT é quase obrigatório, diz pai da OpenAI, Sam Altman