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Investir no MBA vale a pena?

Nos Estados Unidos, os empregadores já não querem pagar mais por candidatos com MBA — e têm preferido contratar jovens recém-formados

homem estudando (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 11h05.

São Paulo - Uma pesquisa feita com 6 500 empregadores americanos pela Universidade do Estado de Michigan mostrou que 43% deles pretendem frear as admissões de profissionais com MBA em 2014.

No lugar deles, os recrutadores vão chamar recém-formados. Os RHs dos setores de saúde, varejo, financeiro e seguros estão entre os que vão dar prioridade à contratação de jovens sem pós-graduação em negócios. Já empregadores dos segmentos de informática, consultoria de gestão e empresas de serviços de educação devem continuar buscando MBAs.

A justificativa dos recrutadores que optam por jovens sem MBA é a necessidade de reduzir custos. De acordo com o estudo, os líderes corporativos estariam inseguros em relação ao futuro da economia nos Estados Unidos . Apesar de a pesquisa abranger o mercado de trabalho americano, ela pode ser um indicativo importante também para os brasileiros.

Isso porque, para os analistas americanos, o maior impacto deve se dar sobre os alunos de MBA com pouca experiência profissional — esses vão ter ainda mais dificuldade em arranjar emprego. Dessa forma, o “ casamento ” entre experiência e capacitação tende a ganhar força nos currículos daqui para a frente.

Para o profissional brasileiro que quer voltar aos estudos com o objetivo de crescer na carreira cabe a decisão: desvincular-se ou não do mercado de trabalho para estudar fora? O cenário tem dado indicações mais favoráveis a quem opta por ficar por aqui. Além disso, está muito mais caro estudar fora do país.

O imposto sobre operações financeiras (IOF) subiu de 0,38% para 6,38% nos cartões pré-pagos e de débito, nos saques e também nos cheques de viagem. O reflexo veio rápido e houve aumento de até 40% na procura por dinheiro vivo, dólar e euro. Na prática, isso significa que a cada gasto de 5 000 reais antes pagávamos uma taxa de 19 reais. Hoje, após o aumento do IOF, pagaríamos 319 reais.

Além disso, o dólar deverá seguir se ajustando à alta diante do real, após sofrer algumas quedas pontuais recentemente. Por isso tudo, o barco tem pendido mais para um lado: o do MBA brasileiro. Para quem ainda tinha dúvidas, o ano novo chega dando indícios mais claros sobre o caminho mais recomendável a ser adotado, se o que você procura é qualificação, sem ter de pagar pedágio.

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São Paulo - Uma pesquisa feita com 6 500 empregadores americanos pela Universidade do Estado de Michigan mostrou que 43% deles pretendem frear as admissões de profissionais com MBA em 2014.

No lugar deles, os recrutadores vão chamar recém-formados. Os RHs dos setores de saúde, varejo, financeiro e seguros estão entre os que vão dar prioridade à contratação de jovens sem pós-graduação em negócios. Já empregadores dos segmentos de informática, consultoria de gestão e empresas de serviços de educação devem continuar buscando MBAs.

A justificativa dos recrutadores que optam por jovens sem MBA é a necessidade de reduzir custos. De acordo com o estudo, os líderes corporativos estariam inseguros em relação ao futuro da economia nos Estados Unidos . Apesar de a pesquisa abranger o mercado de trabalho americano, ela pode ser um indicativo importante também para os brasileiros.

Isso porque, para os analistas americanos, o maior impacto deve se dar sobre os alunos de MBA com pouca experiência profissional — esses vão ter ainda mais dificuldade em arranjar emprego. Dessa forma, o “ casamento ” entre experiência e capacitação tende a ganhar força nos currículos daqui para a frente.

Para o profissional brasileiro que quer voltar aos estudos com o objetivo de crescer na carreira cabe a decisão: desvincular-se ou não do mercado de trabalho para estudar fora? O cenário tem dado indicações mais favoráveis a quem opta por ficar por aqui. Além disso, está muito mais caro estudar fora do país.

O imposto sobre operações financeiras (IOF) subiu de 0,38% para 6,38% nos cartões pré-pagos e de débito, nos saques e também nos cheques de viagem. O reflexo veio rápido e houve aumento de até 40% na procura por dinheiro vivo, dólar e euro. Na prática, isso significa que a cada gasto de 5 000 reais antes pagávamos uma taxa de 19 reais. Hoje, após o aumento do IOF, pagaríamos 319 reais.

Além disso, o dólar deverá seguir se ajustando à alta diante do real, após sofrer algumas quedas pontuais recentemente. Por isso tudo, o barco tem pendido mais para um lado: o do MBA brasileiro. Para quem ainda tinha dúvidas, o ano novo chega dando indícios mais claros sobre o caminho mais recomendável a ser adotado, se o que você procura é qualificação, sem ter de pagar pedágio.

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