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Galliano deve responder na Justiça por antissemitismo

Autoridades afirmam que estilista britânico irá a julgamento até o segundo semestre

John Galliano trabalhou para a grife francesa Dior por 15 anos, até ser demitido pelo escândalo (Getty Images)

John Galliano trabalhou para a grife francesa Dior por 15 anos, até ser demitido pelo escândalo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2011 às 16h33.

São Paulo - O estilista britânico John Galliano deverá responder na Justiça por racismo até o segundo semestre deste ano, afirmou o Ministério Público em Paris nesta quarta-feira (2). Segundo agências internacionais, as autoridades francesas declararam que Galliano será julgado entre abril e junho e, se declarado culpado, poderá receber a sentença de seis meses de prisão e multa de 22,5 mil euros (cerca de 51,8 mil reais).

O estilista é acusado de agredir e insultar com comentários antissemitas um casal em um restaurante no bairro Marais, em Paris, na semana passada. Em comunicado hoje, Galliano pediu desculpas "sem reservas" pelas declarações e garantiu que "o racismo e a conduta antissemita não têm cabimento na atual sociedade".

Além de encarar os tribunais pelo incidente, Galliano está sem emprego. A Dior anunciou ter iniciado o processo de demissão do estilista, que trabalhava há quase 15 anos para a grife, na última terça (2).

Entenda o caso

Galliano foi detido pela polícia após a acusação de ofender um casal com declarações antissemitas na última quinta-feira (24). Segundo a imprensa internacional, não é a primeira vez que o estilista é visto com esse tipo de conduta.

O tabloide inglês The Sun divulgou na segunda (28) um vídeo que mostra o estilista dizendo frases como "Amo Hitler" no mesmo local. O jornal francês Le Parisien afirmou que outra jovem denunciou, no último fim de semana, ter sido alvo de declarações antissemitas pelo britânico em outubro de 2010.

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