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Funcionários voltam a escritório do JPMorgan e do Goldman em Londres

Mais centenas de funcionários do JPMorgan Chase & Co. e do Goldman Sachs Group Inc. retornaram a seus escritórios em Londres desde que o governo do Reino Unido afrouxou sua orientação de “ficar em casa”

Mais centenas de funcionários do JPMorgan Chase & Co. e do Goldman Sachs Group Inc. retornaram a seus escritórios em Londres desde que o governo do Reino Unido afrouxou sua orientação de “ficar em casa” (NurPhoto/Getty Images)
LB

Leo Branco

Publicado em 7 de abril de 2021 às 08h22.

Última atualização em 7 de abril de 2021 às 08h44.

Mais centenas de funcionários do JPMorgan Chase & Co. e do Goldman Sachs Group Inc. retornaram a seus escritórios em Londres desde que o governo do Reino Unido afrouxou sua orientação de “ficar em casa” em 29 de março.

Cerca de 15% dos funcionários do JPMorgan na cidade - aproximadamente 1.800 pessoas - retornaram ao escritório na semana passada, contra cerca de 10% desde o Natal, segundo uma pessoa a par do assunto.

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O Goldman espera que a porcentagem aumente nas próximas semanas, para cerca de 20% do total de aproximadamente 6.000 trabalhadores na capital do Reino Unido, disse outra pessoa, que pediu para não ser identificada porque as informações são privadas.

Porta-vozes dos bancos não quiseram comentar.

O Reino Unido está saindo lentamente de seu terceiro lockdown contra a Covid e os bancos estão buscando estabelecer práticas de trabalho para o futuro. Algumas empresas financeiras estão começando a atrair funcionários de volta a escritórios desertos e a uma cidade vazia de Londres, enquanto outras estão adotando o trabalho remoto.

“As organizações precisam entender o que seus funcionários precisam e o que lhes permitirá fazer seu melhor trabalho”, disse Allison English, vice-presidente executivo da Leesman, empresa que pesquisa a experiência de funcionários em locais de trabalho. “A decisão certamente não é binária como ‘casa ou escritório’.”

O mercado imobiliário está de olho no retorno ao trabalho presencial. Um arranha-céu de 37 andares no coração da cidade está sendo colocado à venda por US$ 2,5 bilhões, de acordo com o jornal The Telegraph. O preço - um recorde para um prédio de escritórios em Londres - será um teste do apetite do investidor por escritórios após a pandemia.

Os executivos que retornam estão sendo recebidos por autoridades da cidade.“Espero que nas próximas semanas e meses as pessoas comecem a voltar para a cidade”, disse o prefeito de Londres, Sadiq Khan, em uma entrevista à Bloomberg Television nesta terça-feira.

O britânico The Guardian divulgou mais cedo que mais funcionários do Goldman estavam retornando ao escritório de Londres.

 

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