Náliny Maria, analista de SEO na Cobasi: o cargo será um dos mais demandados em 2019 | Fabiano Accorsi / (VOCÊ S/A/VOCÊ S/A)
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2019 às 06h00.
Última atualização em 16 de fevereiro de 2019 às 06h00.
Cerca de 40 000 pesquisas são feitas por minuto no Google e 3,5 bilhões de perguntas são respondidas pela plataforma em um único dia. Estar na primeira página do buscador é, portanto, o grande outdoor para que empresas atraiam clientes e aumentem a lucratividade de seus negócios.
É por isso que elas estão gastando rios de dinheiro com Search Engine Optimization, o famoso SEO, conjunto de técnicas que ajudam as marcas a alcançar destaque nos sites de busca.
Segundo uma pesquisa do site Rock Content, realizada em 2017, sete em cada dez organizações utilizam o SEO para ganhar relevância digitalmente. “Além de agências de conteúdo e marketing, cada vez mais companhias de segmentos variados apostam nessa prática, já que, se não está no Google, o negócio não existe”, diz Winna Zansavio, professora do curso de marketing digital da Fiap.
Por isso, o profissional capaz de otimizar e monitorar o desempenho dos sites online está em alta. De acordo com a consultoria Talenses, o cargo de analista de SEO será um dos mais demandados no setor de marketing em 2019.
De olho nesse potencial, há quatro anos, a paulista Náliny Maria, de 24 anos, resolveu migrar da área de comunicação para o marketing digital.
Formada em jornalismo, ela ingressou em uma agência de publicidade, por causa da experiência com conteúdo. “Aos poucos fui aprendendo sobre SEO, mas precisei sair da minha zona de conforto, já que não possuía familiaridade. Tive de reaprender a escrever”, diz.
Atualmente como analista de SEO na Cobasi, rede de lojas de produtos para animais, Náliny afirma que precisou correr atrás de capacitação, realizando cursos de Excel e marketing de conteúdo, além de buscar muita informação na internet e aprender com colegas mais experientes.
“Existem poucas instituições que oferecem essa formação, então os profissionais precisam ser autodidatas e estar sempre alertas às mudanças de algoritmos, que ocorrem com frequência”, afirma Winna, da Fiap.
O analista de SEO também precisa ter perfil analítico e antenado. “Daqui a seis meses o termo mais buscado vai ser substituído por outro. Por isso, é preciso entender profundamente o público e como ele pensa”, diz Winna.