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Esta é a diferença entre a cabeça de campeão e a de perdedor

Dois pontos fundamentais separam os caminhos da vitória e do fracasso profissional

Rafaela Silva: primeira medalhista de ouro da Olimpíada (Reuters)

Camila Pati

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 10h41.

São Paulo – “Não tem recado, só a medalha no meu peito”, disse a judoca Rafaela Silva, vencedora da medalha de ouro ontem na Olimpíada do Rio àqueles que a criticaram após a derrota de 2012, em Londres,  quando foi eliminada na primeira luta.

A frase resume um pouco da mentalidade de um campeão, segundo o médico, escritor e palestrante Roberto Shinyashiki. Dois aspectos fundamentais separam vencedores de perdedores, segundo o especialista, acostumado a trabalhar com atletas olímpicos.

“Um campeão planeja decide e realiza enquanto o perdedor reclama, acusa e dá desculpas”, diz Shinyashiki. A máxima, de acordo com ele, vale tanto para o esporte como para qualquer outra profissão .

Para ele, atletas do judô brasileiro cada vez mais têm tido esta atitude de planejamento, decisão e realização. “Ninguém fica dando desculpa e justificando”, diz.

Outro ponto chave, segundo o especialista, é a preparação psicológica. “E não é só o que acontece no tatame, é o que vem antes”, diz Shinyashiki. Após o fracasso há quatro anos, em Londres, a judoca enfrentou, na internet, ofensas racistas e comentários de que deveria abandonar o esporte.

Para a competição do Rio de Janeiro ficou sem acesso à internet para não se desequilibrar emocionalmente. “Procurei me concentrar, fazer uma boa competição e não ligar para comentários”, disse Rafaela após a vitória sobre a judoca Sumiya Dorjsuren, da Mongólia. “ Ela se impôs psicologicamente durante a luta”, diz o especialista.

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A frase resume um pouco da mentalidade de um campeão, segundo o médico, escritor e palestrante Roberto Shinyashiki. Dois aspectos fundamentais separam vencedores de perdedores, segundo o especialista, acostumado a trabalhar com atletas olímpicos.

“Um campeão planeja decide e realiza enquanto o perdedor reclama, acusa e dá desculpas”, diz Shinyashiki. A máxima, de acordo com ele, vale tanto para o esporte como para qualquer outra profissão .

Para ele, atletas do judô brasileiro cada vez mais têm tido esta atitude de planejamento, decisão e realização. “Ninguém fica dando desculpa e justificando”, diz.

Outro ponto chave, segundo o especialista, é a preparação psicológica. “E não é só o que acontece no tatame, é o que vem antes”, diz Shinyashiki. Após o fracasso há quatro anos, em Londres, a judoca enfrentou, na internet, ofensas racistas e comentários de que deveria abandonar o esporte.

Para a competição do Rio de Janeiro ficou sem acesso à internet para não se desequilibrar emocionalmente. “Procurei me concentrar, fazer uma boa competição e não ligar para comentários”, disse Rafaela após a vitória sobre a judoca Sumiya Dorjsuren, da Mongólia. “ Ela se impôs psicologicamente durante a luta”, diz o especialista.

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