(Getty Images)
Redatora
Publicado em 23 de dezembro de 2025 às 05h00.
Em um cenário profissional marcado por velocidade, metas agressivas e agendas lotadas, liderar com clareza é um desafio real. Muitas vezes, a pressão por resultados nos faz tomar decisões no automático, sem parar para refletir sobre o que realmente importa.
Mas, segundo o consultor Moshe Engelberg, uma liderança verdadeiramente eficaz nasce do hábito de fazer perguntas, não aos outros, mas a si mesmo. Engelberg apresenta três perguntas fundamentais que ajudam líderes a agir com mais propósito, coragem e inteligência emocional. As informações foram retiradas do site Inc.
Essa é uma pergunta direta, mas poderosa. O medo nem sempre aparece de forma óbvia, ele pode vir disfarçado de “preciso de mais dados”, “não é o momento certo” ou “melhor esperar mais um pouco”.
A neurociência mostra que o medo comprime a percepção e bloqueia nossa capacidade de agir com ousadia. Segundo Engelberg, questionar-se sobre o que você faria sem medo expande a perspectiva e permite acessar uma versão mais corajosa e intuitiva de si mesmo.
Não significa ser imprudente. Significa reconhecer que, muitas vezes, a paralisia está mais ligada ao receio do que ao real risco. Apenas visualizar a resposta já pode gerar um avanço estratégico.
Uma armadilha comum na rotina de quem busca performance é ligar o próprio valor ao resultado final. Quando isso acontece, qualquer desvio de rota vira motivo de frustração ou ansiedade.
Engelberg propõe o conceito de “desapego gentil”, ou seja, agir com empenho, mas sem deixar que o desfecho determine sua autoestima ou visão de si mesmo. Pesquisas mostram que a rigidez em torno de metas pode reduzir a criatividade e dificultar boas decisões.
Agir sem apego é manter-se aberto ao processo, sem obsessão pelo controle. Isso ajuda a tomar decisões mais lúcidas, menos reativas e mais alinhadas com o momento presente, uma habilidade essencial para quem lidera ou está em formação.
Essa talvez seja a pergunta mais desafiadora e transformadora. A cultura do “mais” domina o ambiente profissional: mais produtividade, mais métricas, mais entregas. E isso, frequentemente, leva à exaustão e perda de foco.
Segundo Engelberg, definir o que é “o suficiente” ajuda a criar limites saudáveis, evitar sobrecarga e manter o alinhamento com valores pessoais. É o que permite sustentar uma performance de longo prazo sem abrir mão da saúde mental ou do propósito.
Saber o que é suficiente não significa acomodação. Significa clareza. Significa saber quando parar, quando priorizar, quando dizer “não”.
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