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Ela deixou de ser CEO para voltar a ser funcionária

A publicitária Andrea Bisker conta como optou por voltar a ser funcionária depois de vender seu negócio para a empresa que antes representava no Brasil

Decisão_Dificil (Fabiano Accorsi)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 20h24.

Questão de carreira

Há dez anos a publicitária Andrea Bisker, de 47 anos, montou no Brasil uma representação da WGSN, site de tendências de moda e comportamento. O negócio prosperou, Andrea criou um segundo empreendimento, a Mindset, uma consultoria de tendências, com a sócia, Letícia Abraham, e o Brasil se tornou um mercado importante para a WGSN.

Em 2013, o Top Right Group, grupo britânico que controla a WGSN, fez uma oferta para comprar a repre­sentação brasileira e a Mindset, e convidou Andrea para ser a geren­te-ge­ral na América Latina. Andrea precisava decidir se vendia o negócio e seguia a carreira em outro lugar ou se voltava a ser executiva.

O dilema

Com uma carreira que mesclou fases de empreendedora e de executiva, Andrea sabia a diferença entre trabalhar de um jeito ou de outro. Após nove anos como dona, voltar a ter chefe era uma ideia que precisava ser avaliada com atenção. “Eu estava acostumada a controlar absolutamente tudo, e não seria fácil abrir mão disso”, diz Andrea.

A favor contava a possibilidade de transformar a consultoria num negócio mundial. “Se eu aceitasse, transformaria a Mindset em uma referência internacional”, diz Andrea.

A decisão

“Foi uma decisão bem racional. Procurei levar em conta todo o trabalho que eu já tinha feito com a WGSN e encarar a oportunidade de dar continuidade a ele. Era mais fácil do que começar do zero. A grande decisão era voltar a ser funcionária.

O que me fez aceitar foi o desafio e a vontade de fazer algo novo e grande. A relação com o time também pesou a favor. A WGSN reconheceu meu trabalho e me deu condições para que eu não perdesse a liberdade que tinha como empresária.”

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Questão de carreira

Há dez anos a publicitária Andrea Bisker, de 47 anos, montou no Brasil uma representação da WGSN, site de tendências de moda e comportamento. O negócio prosperou, Andrea criou um segundo empreendimento, a Mindset, uma consultoria de tendências, com a sócia, Letícia Abraham, e o Brasil se tornou um mercado importante para a WGSN.

Em 2013, o Top Right Group, grupo britânico que controla a WGSN, fez uma oferta para comprar a repre­sentação brasileira e a Mindset, e convidou Andrea para ser a geren­te-ge­ral na América Latina. Andrea precisava decidir se vendia o negócio e seguia a carreira em outro lugar ou se voltava a ser executiva.

O dilema

Com uma carreira que mesclou fases de empreendedora e de executiva, Andrea sabia a diferença entre trabalhar de um jeito ou de outro. Após nove anos como dona, voltar a ter chefe era uma ideia que precisava ser avaliada com atenção. “Eu estava acostumada a controlar absolutamente tudo, e não seria fácil abrir mão disso”, diz Andrea.

A favor contava a possibilidade de transformar a consultoria num negócio mundial. “Se eu aceitasse, transformaria a Mindset em uma referência internacional”, diz Andrea.

A decisão

“Foi uma decisão bem racional. Procurei levar em conta todo o trabalho que eu já tinha feito com a WGSN e encarar a oportunidade de dar continuidade a ele. Era mais fácil do que começar do zero. A grande decisão era voltar a ser funcionária.

O que me fez aceitar foi o desafio e a vontade de fazer algo novo e grande. A relação com o time também pesou a favor. A WGSN reconheceu meu trabalho e me deu condições para que eu não perdesse a liberdade que tinha como empresária.”

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