Eduardo Mezei, gerente de RH para a América do Sul da FedEx
Filho de pai húngaro e mãe inglesa, o pernambucano Eduardo Mezei, de 44 anos, inaugurou a primeira geração de brasileiros da família. Educado em colégios britânicos e americanos, o que ele sabia desde cedo era que queria surfar. Por isso, foi difícil encontrar a faculdade perfeita. Primeiro, ele tentou ciências contábeis. Desistiu. Depois, começou um […]
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 11h01.
Filho de pai húngaro e mãe inglesa, o pernambucano Eduardo Mezei, de 44 anos, inaugurou a primeira geração de brasileiros da família. Educado em colégios britânicos e americanos, o que ele sabia desde cedo era que queria surfar.
Por isso, foi difícil encontrar a faculdade perfeita. Primeiro, ele tentou ciências contábeis. Desistiu. Depois, começou um curso de hotelaria numa faculdade na capital paulista. Não gostou. Mesmo sem concluir os cursos, Mezei já trabalhava desde adolescente.
Fluente em inglês, ele dava aulas particulares do idioma e investiu nisso, obtendo o diploma de tradutor/ intérprete. Foi num trabalho como tradutor que ele viu um anúncio de emprego da FedEx, que buscava um courier, e achou que esse seria o emprego dos sonhos.
“Como courier, eu poderia viajar o mundo e levar minha prancha de surfe”, diz. Passou fácil na seleção, mas descobriu logo que não viajaria pelo mundo — e que o courier era o rapaz que entregava as mercadorias.
“Mas me apaixonei pela empresa”, diz ele, que migrou logo depois para a área de call center, por oferecer um trabalho de seis horas diárias. “Daria para ir para a praia toda sexta-feira”, brinca. Ao se aproximar dos clientes, Mezei diz ter se identificado com a cultura da FedEx. “Entregamos muito mais que pacotes, e foi aí que comecei a achar nobre o meu trabalho.”
Para crescer na empresa, ele se candidatou a uma vaga de treinador júnior. Aprovado, Mezei passou a dar treinamentos em toda a América Latina.
E aí sim teve a oportunidade de conhecer muitos países e, claro, surfar nos mares do Caribe. Já ligado ao RH e prestes a ser pai, se candidatou a uma nova posição — desta vez, para gerente de RH.
Hoje, após mais de 20 anos de casa, ele sente que está em nova lua de mel com a FedEx. Com a recente aquisição do Rapidão Cometa, a empresa passou de pouco mais de 1 000 funcionários para cerca de 10 000. “Agora estou conhecendo o Brasil”, diz ele, que continua surfando sempre que a agenda permite.
Filho de pai húngaro e mãe inglesa, o pernambucano Eduardo Mezei, de 44 anos, inaugurou a primeira geração de brasileiros da família. Educado em colégios britânicos e americanos, o que ele sabia desde cedo era que queria surfar.
Por isso, foi difícil encontrar a faculdade perfeita. Primeiro, ele tentou ciências contábeis. Desistiu. Depois, começou um curso de hotelaria numa faculdade na capital paulista. Não gostou. Mesmo sem concluir os cursos, Mezei já trabalhava desde adolescente.
Fluente em inglês, ele dava aulas particulares do idioma e investiu nisso, obtendo o diploma de tradutor/ intérprete. Foi num trabalho como tradutor que ele viu um anúncio de emprego da FedEx, que buscava um courier, e achou que esse seria o emprego dos sonhos.
“Como courier, eu poderia viajar o mundo e levar minha prancha de surfe”, diz. Passou fácil na seleção, mas descobriu logo que não viajaria pelo mundo — e que o courier era o rapaz que entregava as mercadorias.
“Mas me apaixonei pela empresa”, diz ele, que migrou logo depois para a área de call center, por oferecer um trabalho de seis horas diárias. “Daria para ir para a praia toda sexta-feira”, brinca. Ao se aproximar dos clientes, Mezei diz ter se identificado com a cultura da FedEx. “Entregamos muito mais que pacotes, e foi aí que comecei a achar nobre o meu trabalho.”
Para crescer na empresa, ele se candidatou a uma vaga de treinador júnior. Aprovado, Mezei passou a dar treinamentos em toda a América Latina.
E aí sim teve a oportunidade de conhecer muitos países e, claro, surfar nos mares do Caribe. Já ligado ao RH e prestes a ser pai, se candidatou a uma nova posição — desta vez, para gerente de RH.
Hoje, após mais de 20 anos de casa, ele sente que está em nova lua de mel com a FedEx. Com a recente aquisição do Rapidão Cometa, a empresa passou de pouco mais de 1 000 funcionários para cerca de 10 000. “Agora estou conhecendo o Brasil”, diz ele, que continua surfando sempre que a agenda permite.