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As empresas aderiram de vez às redes sociais para contratar até mesmo profissionais para os cargos estratégicos. Saiba por que você deve ter seu perfil online


	A Vivo, que tem entre suas principais fontes de recrutamento o LinkedIn, também adota as redes sociais para encontrar profissionais de nível gerencial. 
 (Reprodução/Exame.com/Site Exame)

A Vivo, que tem entre suas principais fontes de recrutamento o LinkedIn, também adota as redes sociais para encontrar profissionais de nível gerencial.  (Reprodução/Exame.com/Site Exame)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2013 às 17h12.

São Paulo - Cada vez mais profissionais são contratados pelo LinkedIn. Nos últimos dois anos, grandes empresas, como Vivo, Ambev, Oi, SAP, Vale, Ernst & Young Terco e GVT, renderam-se às redes sociais, transformando-as em grandes aliadas não só para agilizar os processos de seleção como para encontrar candidatos, até mesmo para cargos estratégicos.

Uma pesquisa realizada em 12 países pela Robert Half, especializada em seleção de executivos, mostra que as organizações no Brasil são as que mais utilizam as redes sociais para contratar, a exemplo do Twitter, LinkedIn e Facebook

Na GVT, operadora de telecomunicações que tem uma média de 500 contratações por mês, duas posições de gerente foram preenchidas por profissionais captados no LinkedIn.

Embora use as redes sociais há pouco mais de um ano, a companhia possui uma política bem definida na busca por candidatos pela internet. Espalhados pelas principais redes sociais, seus profissionais de RH estão presentes em grupos ligados às suas respectivas áreas de atuação. “Tem gente em TI, telecom e finanças com o objetivo de achar candidatos”, diz George Bettini, gerente sênior de RH da GVT. 

A Vivo, que tem entre suas principais fontes de recrutamento o LinkedIn, também adota as redes sociais para encontrar profissionais de nível gerencial. Seu principal alvo são perfis técnicos, os quais exigem um processo mais rigoroso de contratação.

Nesse caso, o fato de a empresa ter acesso a mais informações do candidato na rede, com recomendações feitas por ex-colegas e projetos já desenvolvidos, facilita a pré-seleção. Tanto que 35% das vagas acabam sendo publicadas no LinkedIn e no Twitter.  

Para Luiza Zacharias, gerente de RH da Predicta, consultoria especializada no comportamento dos consumidores nos meios digitais, uma das vantagens das redes sociais é obter informações e referências sobre os candidatos. A ferramenta é adotada numa primeira etapa, ajudando a achar perfis próximos ao desejado.


“Conseguimos acelerar a fase de seleção dos currículos por ter uma prévia das características, habilidades e gostos do candidato”, explica. Quem não se encaixar já fica de fora, eliminando o trabalho e tempo gasto, comuns nos processos de recrutamento tradicional.

No radar dos recrutadores

“As redes sociais são uma alternativa para quem quer estar no radar dos headhunters”, diz Jorge Martins, especialista em recrutamento da Robert Half, que também recorre às mídias sociais para divulgar as posições em aberto. Mas, ao contrário do que se pensa, criar um perfil no LinkedIn e deixá-lo lá não significa que irão descobri-lo assim tão fácil em meio a milhares de pessoas. 

“Para se destacar nas buscas feitas por empresas e headhunters, o profissional deve participar de discussões em grupos ligados à sua área de atuação, atualizar com posts seu blog pessoal, publicar artigos e fazer comentários interessantes no Facebook”, diz Jeff Paiva, especialista e professor de mídias sociais da Faap, em São Paulo.   

Quanto maior for o número de pessoas em sua rede, melhor será a imagem que as empresas e os recrutadores terão de você. “Esta é uma forma de saber a capacidade que o profissional tem de se relacionar no mercado”, explica Luiza Zacharias, da consultoria Predicta. Recomendações feitas por ex-colegas de trabalho e ex-chefes no LinkedIn também são um diferencial, por dar credibilidade ao histórico do candidato. O critério é levado tão a sério que nos próprios anúncios de emprego do LinkedIn a preferência é por profissionais bem avaliados.  

Outra dica é reunir as informações do currículo de forma simples e objetiva, com um breve resumo das atividades desenvolvidas, experiência profissional e formação acadêmica. “De preferência, também coloque em inglês o resumo do currículo, o que mostrará seu domínio no idioma”, diz  George Bettini, da GVT.

Quando não se conhece o contato que deseja ter em sua rede, o ideal é pensar numa estratégia para abordá-lo. Pedir apenas para que a pessoa o inclua não funciona. Mandar uma mensagem se apresentando ou falando por que deseja fazer parte da lista de contatos daquela pessoa pode ajudar a alcançar sua meta.

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