Amã, capital da Jordânia: bazares vibrantes, uma rica culinária e uma mistura única de belezas naturais, históricas e facilidades modernas (Adam Pretty/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2017 às 19h00.
Última atualização em 25 de julho de 2017 às 19h00.
Apesar de aparentar ser um destino exótico de intercâmbio, a experiência de estudar no Oriente Médio não é assim tão diversa daquela oferecida por países orientais. Isto porque lá há várias universidades de origem americana ou europeia – como é o caso da Northwestern University, que possui um campus em Doha, no Qatar – ou instituições locais que seguem esta mesma tradição de ensino. Há, inclusive, vasta disponibilidade de cursos em inglês e francês.
O estilo de vida do estudante no país, porém, varia muito entre os destinos da região. Já falamos aqui sobre as mordomias (e das restrições) oferecidas por universidades da Arábia Saudita e sobre as melhores universidades da região. Agora, a jornalista Priscila Bellini compartilha sua experiência como estudante de Árabe na Jordânia.
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A Jordânia está localizada no Oriente Médio, fazendo fronteira com a Arábia Saudita, Israel, Palestina, Síria e Iraque, além de estar próxima do Líbano e do Egito. Lá é possível encontrar diversas características tipicamente associadas ao mundo árabe, como bazares vibrantes, uma rica culinária e uma mistura única de belezas naturais, históricas e facilidades modernas.
Entre as possibilidades para estudantes no país estão estudar idiomas – como é o caso de Priscila – mas também realizar um semestre de estudos acadêmicos e até mesmo fazer trabalho voluntário. “Estudantes de universidades como Oxford e Harvard vêm para a Jordânia através de convênios acadêmicos”, explica Priscila. As duas melhores universidades do país, ambas entre as 700 melhores do mundo, são a Universidade da Jordânia e a Universidade de Ciência e Tecnologia da Jordânia.
Ela, que é natural de São Paulo, ganhou uma bolsa de estudos para passar dois meses na Jordânia se aprofundando no idioma que estuda desde o Ensino Médio. E o primeiro preconceito que quebra é com relação ao perfil de quem estuda o idioma: “Não é necessário ter família árabe ou ser muçulmano para estudar árabe”, afirma Priscila. Adicionalmente, também não é necessário saber árabe para estudar no Oriente Médio, já que existem cursos oferecidos em inglês. Porém, Priscila recomenda que se tenha um conhecimento básico do idioma.
Com relação às diferenças do dia a dia, Priscila destaca que os dias úteis vão de domingo a quinta-feira – pois sexta-feira é um dia sagrado para os muçulmanos – e que, por conta do transporte público irregular, o meio de transporte mais utilizado são os táxis.