São Paulo - O repertório de conhecimento de qualquer pessoa não é só forjado dentro de sala de aula ou por meio de tarefas práticas. O universo lúdico também tem muito a ensinar (e lapidar).
"De uma maneira divertida, você consegue simular situações e fazer com que as pessoas percebam como isso funciona", explica Alessandro Saade, da Academia da Estratégia.
Na prática, é a mesma lógica das linhas de educação que defendem que é "brincando que se aprende". Para provar este ponto, veja algumas lições possíveis para a carreira oferecidos por três jogos usados em treinamentos.
Quarto
Como funciona: É um jogo de alinhamento similar ao jogo da velha. A diferença é que ele possui quatro variáveis: altura, cor, forma e superfície.
Basicamente, são três regras. Primeiro, ganha quem formar uma linha com qualquer uma dessas variáveis. Segundo, ninguém possui peças exclusivas. Por último, o adversário é quem decide qual tipo de peça o rival irá usar.
Aplicação: “Você trabalha com cenários e análises preditivas”, diz Saade. Em outros termos, o tempo todo, os jogadores precisam pensar nas reações que cada escolha pode desencadear. Com isso, aprende-se a tomar decisões e “sofrer consequências”, afirma o especialista.
O jogo também estimula o pensamento estratégico rápido. Afinal, como na vida real, o cenário muda a cada jogada do adversário. E o jogador precisa agir rápido diante disso. “Se não decidir, o jogo não anda”, diz Saade.
Hora do Rush
Como funciona: É um tabuleiro composto por carrinhos colocados em diversas direções.
O objetivo é tirar o carro da cor vermelha do trânsito por meio de movimentos horizontais e verticais – exatamente como se você estivesse em um estacionamento entulhado de veículos.
Aplicação: “É um jogo de estratégia pura”, diz Saade. O sucesso, neste caso, depende de todas as habilidades da equipe.
“Você tem que saber interpretar como o mercado está e criar uma estratégia. Às vezes, há poucas soluções para resolver o problema”, afirma o especialista.
Team Balance
Como funciona: É um jogo de tabuleiro formado por um labirinto feito em madeira. O objetivo é, por meio de algumas cordas acopladas ao sistema, guiar uma bola até o trajeto final do labirinto. O jogo comporta de 4 a 16 pessoas.
Aplicação: Para chegar até o resultado final, é preciso trabalhar em equipe. “Você precisa de um líder e de uma estratégia”, diz o especialista. Da mesma forma, a organização deve estar focada em um objetivo, ter uma estratégia para alcançá-lo e uma responsabilidade clara para todos os envolvidos.
- 1. Para mudar hábitos
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São Paulo - A maneira como você percebe e compreende o mundo pode ser o principal entrave para que seus planos (sabe aqueles que você jurou de pé junto que cumpriria em 2014?) não saiam nunca do papel. Para que você saia deste labirinto de pensamentos automáticos, selecionamos, com a ajuda de alguns especialistas, 13
livros que apresentam a
carreira , a vida e o mundo de uma maneira pouco convencional. Na seleção, há desde obras do filósofo Sören Kierkegaard até a autobiografia do cineasta John Huston. Confira.
- 2. The 5 Essentials
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A chave para o sucesso está em você. A frase repetida por autores de autoajuda por aí, neste livro, ganha argumentos práticos elencados pelo neurocientista cognitivo Bob Deutsch.
Com base em entrevistas feitas com pessoas que, aparentemente, atingiram o ápice do próprio potencial, Deutsch elenca os cinco fatores essenciais para uma vida plena.
“Você pode usar os seus próprios recursos internos para isso”, afirma Marcio Beauclair, diretor de planejamento da agência África.
The 5 Essentials: Using Your Inborn Resources to Create a Fulfilling Life
Bob Deutsch
- 3. O ponto da virada
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O que diferencia uma ideia que viraliza de uma que cai no ostracismo do conhecimento? O que falar então de produtos que entram na moda daqueles que ficam parados nas prateleiras?
Em “O ponto da virada”, Malcolm Gladwell investiga exatamente os fatores que conduzem produtos, ideias e até pessoas a essa condição, que ele classifica como epidemias.
O ponto da virada
Malcolm Gladwell
- 4. Um livro aberto
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A autobiografia do cineasta e ator John Huston, segundo Henrique Szklo, da Academia de Criatividade, pode servir de inspiração para guiar a vida.
“Ele não lamentava as coisas ruins, nem festejava demais as boas. Ele tinha uma postura interessante diante da vida”, diz Szklo.
Um livro aberto
John Huston
- 5. O poder do mito
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“Ele conta a história da humanidade por meio dos rituais e mitos. Com isso, você tem um panorama da evolução do ser humano”, afirma Henrique Szklo, da Academia de Criatividade.
O poder do mito
Joseph Campbell
- 6. O livro de ouro da mitologia
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Para Homero Reis, esta é uma leitura obrigatória. “O livro apresenta o mito na sua construção mais original e como eles foram evoluindo em histórias com embrulhos diferentes, mas com o mesmo conteúdo”, afirma.
Na prática, a obra prova que “o seu grau de inovação no mundo não é tão grande como você imagina”, diz Reis.
O livro de ouro da mitologia
Thomas Bulfinch
- 7. Amar e brincar
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A origem da cultura patriarcal europeia, a relação materna e a democracia. Na obra, estes três temas estão ligados pela biologia do amor.
“Ele defende que os contatos entre criança e mãe estabelecem padrões de afetividade que as pessoas reproduzem no mundo adulto”, diz o consultor Homero Reis.
Na percepção desta relação está a base para se compreender no mundo, afirma o especialista. “Quando eu não percebo, nem valorizo, gero adultos neuróticos”, diz.
Amar e brincar
Humberto Maturana
- 8. O cérebro de alta performance
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Nesta obra, o terapeuta Luiz Fernando Garcia ensina como treinar o cérebro para trabalhar ao favor de nosso resultados e decisões.
Na obra, o autor ensina o funcionamento do órgão e, com base nisso, lança dicas práticas para conseguir encarar as demandas do dia a dia.
O cérebro de alta performance
Luiz Fernando Garcia
- 9. Maestria
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Quais as características que tornaram pessoas, aparentemente, comuns como Leonardo Da Vinci e Albert Einstein em sinônimos de genialidade? A resposta a esta pergunta é o principal foco de Robert Greene nesta obra.
Para ele, a genialidade e a excelência estão latentes em cada pessoa. Só são necessárias as condições necessárias para que isso aflore.
Maestria
Robert Greene
- 10. Temor e tremor
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Esta é uma das obras clássicas do filósofo dinamarquês Sören Kierkegaard. Nela, o autor mostra a diferença entre obediência e submissão. “Vivemos em uma época em que o conceito da disciplina e obediência é colocado em péssimo lugar”, diz Reis. “Essa é uma reflexão sobre o seu papel como adulto na sociedade”.
Temor e tremor
Sören Kierkegaard
- 11. Você é criativo, sim, senhor
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“Somos feitos para adquirir padrões. Com isso, a gente entra no automático”, diz Henrique Szklo, da Academia de Criatividade. “Isso é bom por um lado, mas, por outro, é ruim”.
Na obra, por meio de personagens fictícios, o autor ensina princípios para romper os padrões e alimentar um pensamento criativo.
Você é criativo, sim senhor
Henrique Szklo
- 12. Sabedoria, a competência perdida
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Neste livro, Homero Reis defende que a capacidade de descobrir o sentido das coisas e aprender com as próprias vivências é a base da sabedoria.
O autor prova isso com base na história de personagens como São Franscisco de Assis, passando por Gandhi, até o empresário grego Aristóteles Onassis.
Sabedoria, a competência perdida
Homero Reis
- 13. Velocity
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“Em um mundo em que você precisa agir cada vez mais rápido, não há como pensar no conceito da velocidade”, afirma Marcio Beauclair, diretor de planejamento da agência África.
Com a experiência de quem sente esta demanda na prática, Stefan Olander, VP de esporte digital da Nike e Ajaz Ahmed, fundador da agência AKQA, apresentam sete leis para sobreviver e se destacar em um mundo dominado pela tecnologia digital.
Velocity: The Seven New Laws for a World Gone Digital
Ajaz Ahmed and Stefan Olander
- 14. Spreadable Media
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Como se comportar e se destacar em um contexto de comunicação marcado pelo compartilhamento e não mais pela centralização? Esta é uma das respostas que o livro “Spreadable Media” fornece.
“Hoje, não há como você não estar ligado em rede”, afirma Marcio Beauclair, diretor de planejamento da agência África.
Spreadable Media: Creating Value and Meaning in a Networked Culture
Henry Jenkins
- 15. Agora, veja obras para ser mais criativo
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