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Brasileiros estão entre os que mais fazem horas extras

Segundo pesquisa, 65% dos profissionais que atuam no Brasil afirmam que seus chefes não cumprem as leis sobre horas extras

Relógio (Dreamstime.com)

Relógio (Dreamstime.com)

Camila Pati

Camila Pati

Publicado em 5 de setembro de 2012 às 18h00.

São Paulo - Quem costuma ficar algumas horas a mais no escritório desconfia que seus empregadores não cumprem as leis e regras das horas extras. É o que aponta um estudo da Kronos Incorporated feito com funcionários Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Índia, México, Reino Unido e Estados Unidos.

Os que mais desconfiam de que seus chefes desrespeitam diretrizes das horas extras são os chineses, 88% não acreditam que as regras sejam cumpridas. No Brasil, 65% consideram que seus empregadores tenham violado, em algum momento, as diretrizes das horas extras. O único país em que menos da metade dos entrevistados disse desconfiar da conduta dos chefes é o Estados Unidos, com 47%.

Esticar a jornada de trabalho em troca de remuneração adicional ou folga é uma prática usual para a maioria entrevistados em todos os países, com exceção da França, em que 39% disseram ter recebido este tipo de proposta. 

O maior percentual é o da Índia, com 82%, seguido pela China, com 80%. O Brasil aparece em quarto lugar, com 77%, atrás do Reino Unido, onde 79% disseram ter a oportunidade de trabalhar a mais em troca de benefícios. 

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