Apesar da culpa, maioria usa celular no trabalho, diz estudo
Pesquisa mostra que 53% dos profissionais sentem culpa ao trocar mensagens pessoais no trabalho. Mas isso não significa que pretendam abandonar o hábito
Claudia Gasparini
Publicado em 2 de maio de 2015 às 06h08.
São Paulo - Se você acessa o Whatsapp ou o Facebook durante o expediente - e sente um certo desconforto ao fazer isso - saiba que está longe de ser o único.
Mais da metade dos profissionais usa o smartphone para assuntos particulares no trabalho e a maioria sente culpa por isso.
Pelo menos é o que indica uma pesquisa divulgada recentemente pela empresa de segurança móvel MobileIron, que ouviu mais de 3.500 pessoas que usam celulares profissionalmente nos Estados Unidos, Japão, Reino Unido, França, Espanha e Alemanha.
Segundo o estudo, 56% dos entrevistados trocam e-mails pessoais e 52% enviam mensagens de texto particulares pelo menos uma vez por dia em seus ambientes de trabalho .
Nada disso acontece sem um preço: 53% se sentem culpados por conta dessa comunicação “clandestina”.
“O que me impressionou é que a culpa normalmente significa que você está agindo de uma forma reprovada pela empresa”, disse Ojas Rege, vice-presidente da MobileIron, ao Huffington Post. “Geralmente você pensa que é o único que está fazendo isso. A pesquisa é interessante por mostrar que todo mundo está”.
Apesar do remorso, as pessoas não parecem dispostas a abandonar o hábito de manter conversas particulares durante o expediente. Segundo o estudo, 50% chegariam ao limite de deixar seus empregos se não pudessem fazer isso.
Lazer no trabalho, e vice-e-versa
A tecnologia permite que a vida pessoal dos funcionários invada os escritórios, mas o contrário também acontece. Em suas horas de lazer, 46% acessam o e-mail profissional e 38% mandam mensagens de texto para chefes e colegas.
A MobileIron não perguntou aos entrevistados se a culpa também os consumia nesses momentos - mas não nega que há algo de muito errado com essa prática.
Para Rege, o fim das fronteiras entre trabalho e lazer, acelerado pelos gadgets, é motivo para preocupação. “Os empregadores precisam estabelecer limites razoáveis para que o funcionário não se sinta na obrigação de ler e-mails de trabalho às duas da manhã”, disse ele ao Huffington Post.
São Paulo - Se você acessa o Whatsapp ou o Facebook durante o expediente - e sente um certo desconforto ao fazer isso - saiba que está longe de ser o único.
Mais da metade dos profissionais usa o smartphone para assuntos particulares no trabalho e a maioria sente culpa por isso.
Pelo menos é o que indica uma pesquisa divulgada recentemente pela empresa de segurança móvel MobileIron, que ouviu mais de 3.500 pessoas que usam celulares profissionalmente nos Estados Unidos, Japão, Reino Unido, França, Espanha e Alemanha.
Segundo o estudo, 56% dos entrevistados trocam e-mails pessoais e 52% enviam mensagens de texto particulares pelo menos uma vez por dia em seus ambientes de trabalho .
Nada disso acontece sem um preço: 53% se sentem culpados por conta dessa comunicação “clandestina”.
“O que me impressionou é que a culpa normalmente significa que você está agindo de uma forma reprovada pela empresa”, disse Ojas Rege, vice-presidente da MobileIron, ao Huffington Post. “Geralmente você pensa que é o único que está fazendo isso. A pesquisa é interessante por mostrar que todo mundo está”.
Apesar do remorso, as pessoas não parecem dispostas a abandonar o hábito de manter conversas particulares durante o expediente. Segundo o estudo, 50% chegariam ao limite de deixar seus empregos se não pudessem fazer isso.
Lazer no trabalho, e vice-e-versa
A tecnologia permite que a vida pessoal dos funcionários invada os escritórios, mas o contrário também acontece. Em suas horas de lazer, 46% acessam o e-mail profissional e 38% mandam mensagens de texto para chefes e colegas.
A MobileIron não perguntou aos entrevistados se a culpa também os consumia nesses momentos - mas não nega que há algo de muito errado com essa prática.
Para Rege, o fim das fronteiras entre trabalho e lazer, acelerado pelos gadgets, é motivo para preocupação. “Os empregadores precisam estabelecer limites razoáveis para que o funcionário não se sinta na obrigação de ler e-mails de trabalho às duas da manhã”, disse ele ao Huffington Post.