Dólar (Pixabay/Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 1 de dezembro de 2025 às 15h40.
Emil Barr tem 22 anos, um patrimônio líquido superior a US$ 25 milhões e uma rotina que ainda ultrapassa as 100 horas de trabalho por semana. Longe dos padrões de equilíbrio entre vida pessoal e profissional pregados por sua geração, ele defende que foi o sacrifício de sono, festas e amizades, que o levou ao topo antes mesmo de concluir a faculdade.
Criador da Step Up Social, sua primeira startup lançada no dormitório da Universidade de Miami, Emil viu o negócio atingir valor de mercado de US$ 15 milhões antes de vender sua participação.
Em seguida, fundou a Flashpass, uma plataforma de capacitação corporativa avaliada atualmente em US$ 50 milhões. Todo o crescimento aconteceu entre seus 18 e 22 anos, período em que trocou refeições saudáveis por cheeseburgers à madrugada e encontros universitários por planilhas e contratos. As informações foram retiradas do Business Insider.
Barr causou polêmica ao afirmar, em artigo publicado no Wall Street Journal, que o discurso de equilíbrio extremo entre vida e trabalho conduz à mediocridade.
Segundo ele, a pressão constante e a dedicação absoluta foram elementos intencionais, usados como ferramenta para acelerar resultados. “Foram 24 meses de esforço concentrado. Não foram 15 anos sem ver minha família. Foi um período muito específico e com retorno claro”, afirma.
Em vez de dividir a energia com atividades de baixo retorno, Emil priorizou apenas o que considerava essencial para o crescimento da empresa. Terceirizou tudo que não fosse estratégico, de cozinhar a tarefas rotineiras.
Com isso, canalizou todos os recursos, como tempo, energia e foco, para aumentar o valor de mercado de seus empreendimentos.
Essa lógica reflete uma das premissas mais relevantes das finanças corporativas modernas de entender como cada unidade de esforço, cada investimento e cada renúncia impacta diretamente o valor de mercad0 e a geração de valor do negócio.
A história de Emil Barr é marcada por decisões de risco alto, mas calculado. Ao fundar a Step Up Social, ele sabia que precisava escalar rápido. Quando vendeu sua participação, partiu para um negócio ainda maior, com maior margem de crescimento: a Flashpass, voltada para o desenvolvimento de talentos nas empresas.
Seu foco sempre foi o retorno sobre o investimento pessoal, um conceito clássico das finanças corporativas, mas aplicado ao seu tempo e à sua disciplina. “Dormia três horas e meia por noite, ganhei 36 quilos, mas sabia que era temporário. E valeu a pena”, relatou.
Ele acredita que a juventude é o momento ideal para alocar tempo de forma agressiva, pois os efeitos compostos da dedicação precoce reverberam ao longo da vida. Esse pensamento espelha princípios como alavancagem de capital humano, gestão de ativos intangíveis e maximização de valor no curto prazo sem perder o horizonte de longo prazo.
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