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Dos profissionais, 81% querem trabalho híbrido, diz estudo da WeWork

Maioria diz que se concentra melhor no trabalho remoto e prefere trabalho presencial dois dias na semana

WeWork: pesquisa mostra que 81% dos profissionais quer trabalho híbrido (Renato Pizzutto/Exame)

Mariana Desidério

Publicado em 15 de março de 2022 às 19h00.

Última atualização em 17 de março de 2022 às 11h31.

Os profissionais latino-americanos querem trabalho híbrido, de preferência com presença no escritório duas vezes por semana. Essa é uma das conclusões de um estudo realizado pela empresa de escritórios compartilhados WeWork em parceria com a HSM.

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O levantamento ouviu mais de 10 mil lideranças e executivos na Argentina, no Brasil, no Chile, na Colômbia, no México e no Peru. Os dados levantados mostram que 75% dos profissionais latino-americanos sentem-se seguros em retomar aos escritórios, mas 81% consideram o modelo híbrido o mais indicado para o mercado de trabalho pós-pandemia.

Segundo o levantamento, a distribuição ideal é de dois dias de trabalho presencial e três dias de trabalho remoto para 42% dos entrevistados. Outros 28% preferem três dias presencial e dois dias remoto, 26% preferem apenas um dia presencial e 4% preferem apenas um dia remoto.

A pesquisa também indicou que o nível de produtividade dos profissionais é maior no trabalho híbrido: 4,5, ante 4,0 no trabalho presencial e 4,3 no trabalho remoto, em uma escala de 0 a 5. Não à toa, 57% dos entrevistados consideram que a concentração aumenta no trabalho remoto, enquanto 49% consideram um benefício não ter código de vestuário.

Sem respostas óbvias

Os dados foram divulgados durante evento promovido pela WeWork que discutiu o futuro do trabalho. Um dos temas abordados foi qual seria o melhor modelo de trabalho híbrido. “Faz sentido ir ao escritório se a pessoa com quem seria mais importante eu encontrar não estiver? Como serão esses dias?”, questionou a presidente da WeWork par a América Latina, Claudia Woods.

Um dos dados destacados pela executiva mostra que 54% dos entrevistados não querem que a empresa defina como será a organização dos dias de trabalho, enquanto 41% dizem que pode haver algum tipo de cronograma.

“Penso que não há uma resposta óbvia. As pessoas ainda não têm clareza do que querem. Então talvez seja o momento de parar de pensar em dias da semana e considerar o que é crítico para minha empresa”, afirmou Woods.

Segundo o CEO da WeWork no Brasil, Felipe Rizzo, as informações trazidas pela pesquisa se conectam com novos produtos que já estão sendo pensados pela WeWork. Um deles permite que uma estação de trabalho contratada possa ser ocupada por mais de uma pessoa. Outro permite acesso a vários escritórios WeWork, possibilitando que o funcionário trabalhe mais perto de casa, por exemplo.

“Temos como clientes empresas de diferentes tamanhos e estamos ajudando essas empresas na tomada de decisão. Os insights dessa pesquisa nos ajudam a ter mais munição e mais ideias para trocar com os clientes e ajudá-los nessa nova realidade”, disse.

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