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7 lições que a geração Y pode aprender com os mais velhos

De ter mais foco a acordar mais cedo: veja quais são as posturas das gerações anteriores que podem inspirar a carreira dos representantes da geração Y

Boa parte dos estagiários estuda outras línguas, acessa a internet e tem aparelho de MP3 (Getty Images)

Talita Abrantes

Publicado em 16 de março de 2012 às 17h52.

São Paulo – As diferenças entre as gerações no ambiente corporativo já foram listadas, discutidas e experimentadas. Mas, ambos os lados da trincheira admitem: baby boomers, membros da geração X e Y têm muito a aprender uns com os outros.

Dadas as características econômicas e sociais do país, cada vez mais cedo, a geração Y (que nasceu entre meados dos anos 80 e 90) está alcançando a postos mais altos na hierarquia.

Diante dessa ascensão meteórica na carreira , é certo que os executivos mais jovens têm muito a aprender com quem está no mercado de trabalho há mais tempo.

1.Ouvir mais

“Na minha geração mandava quem podia e obedecia quem tinha juízo”, afirma Acacio Queiroz, presidente da Chubb do Brasil Seguros. Hoje, as relações no mundo corporativo estão, digamos, menos rígidas e as chances de contestação são relativamente maiores.

Isso não significa, contudo, que a geração Y está autorizada a subir no salto alto e não se submeter à hierarquia. “Muita gente usa mais a boca do que os ouvidos. Não é questão de ser submisso, mas de ouvir para aprender mais”, diz o executivo.

2.Ser multitarefa com foco

Lidar com várias atividades ao mesmo tempo virou quase uma regra dentro do mundo corporativo. E boa parte das pessoas que estão na faixa etária da geração Y conseguem encarar naturalmente esta demanda.

O problema é que há também quem ser perca. “Algumas pessoas acabam não fazendo uma coisa nem outra”, observa Queiroz. De acordo com ele, a ideia de ser multitarefa também exige disciplina. “Se você desempenhar e conseguir assimilar, parabéns. Este é o futuro”.


3.Fugir do imediatismo

“Pelas conexões que eles têm, pelo próprio ritmo do mundo, em que tudo acontece de uma maneira mais rápida, a geração Y não tem muita paciência para esperar”, afirma Patrícia Epperlein, presidente da Mariaca. E isso, muitas vezes, se materializa em planos e ambições de carreira com um elevado grau de imediatismo.

Focar no sucesso meteórico pode ter vantagens no curto prazo, mas, no longo, sua carreira pode ir à ruína. Motivo? Ao apostar em atalhos para chegar ao topo mais rápido é normal que se pule algumas etapas essenciais para o amadurecimento profissional.

Inspire-se nos mais experientes para se lembrar que “o resultado até pode demorar para aparecer, mas ele aparece. É só preciso persistência e foco”, diz a especialista.

4Dar sentido ao trabalho

“Para os baby-boomers, o trabalho é a razão da vida. Para a geração X, um meio para pagar as contas. Para a Y, o trabalho é a satisfação do desejo do consumo”, diz o executivo da Chubb Seguros.

Tendo em vista isso, um conselho de Queiroz é mudar a maneira de encarar a própria função. “Como precisamos passar o maior tempo das nossas vidas dentro da empresa, o trabalho tem que significar um pouco a razão da nossa vida”, afirma.

Mas isso não deve servir de pretexto para abdicar totalmente da qualidade de vida, um fator caro aos representantes da Geração Y. “A medida da ambição deve ser diretamente proporcional ao seu bem estar”, diz o executivo.

5Analisar mais

De acordo com Queiroz, uma das características mais marcantes da geração X é a desconfiança. “A Y, por sua vez, é multitarefa, multifuncional. Eles não param muito para raciocionar, analisar as variáveis”, diz.

Ao assumir uma postura mais analítica, ele afirma, as tarefas (e até a própria vida) são feitas com mais consistência. “Tudo isso tem que ter uma medida certa também. Você não pode também desconfiar de tudo, porque assim não sairá do lugar”, afirma.


6Aprender que diploma não é tudo

Mais e mais, a geração Y tem focado seus investimentos e esforços em formação. Ponto positivo. Porém, atenção: isso não é tudo. “Além de completar a formação, é essencial desenvolver a parte prática”, diz Queiroz.

“Não é só o diploma. A formação conta também. E isso inclui ter experiência profissional”, diz Patrícia. “Não só pelo conhecimento técnico que você adquire, mas também pelo fato de aprender a trabalhar, a lidar com outras pessoas”.

7Acordar mais cedo

É fato que nem todos das gerações anteriores têm o hábito de começar o dia mais cedo. Mas, para os que tem a opinião é unânime: quanto mais cedo você acorda, mais o seu dia tem potencial para render.

Queiroz é um exemplo prático disso. Acorda todos os dias por volta das 4h30, 5 horas da manhã. “Faço dois dias em um. Se você começa duas horas mais cedo do que a pessoa ao seu lado, em uma semana, você tem dez horas a mais do que ela, em um mês, quarenta horas e, em três anos, um ano inteiro em frente a ela”, afirma o executivo. Se conseguir assimilar, parabéns. Este é o futuro”.

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São Paulo – As diferenças entre as gerações no ambiente corporativo já foram listadas, discutidas e experimentadas. Mas, ambos os lados da trincheira admitem: baby boomers, membros da geração X e Y têm muito a aprender uns com os outros.

Dadas as características econômicas e sociais do país, cada vez mais cedo, a geração Y (que nasceu entre meados dos anos 80 e 90) está alcançando a postos mais altos na hierarquia.

Diante dessa ascensão meteórica na carreira , é certo que os executivos mais jovens têm muito a aprender com quem está no mercado de trabalho há mais tempo.

1.Ouvir mais

“Na minha geração mandava quem podia e obedecia quem tinha juízo”, afirma Acacio Queiroz, presidente da Chubb do Brasil Seguros. Hoje, as relações no mundo corporativo estão, digamos, menos rígidas e as chances de contestação são relativamente maiores.

Isso não significa, contudo, que a geração Y está autorizada a subir no salto alto e não se submeter à hierarquia. “Muita gente usa mais a boca do que os ouvidos. Não é questão de ser submisso, mas de ouvir para aprender mais”, diz o executivo.

2.Ser multitarefa com foco

Lidar com várias atividades ao mesmo tempo virou quase uma regra dentro do mundo corporativo. E boa parte das pessoas que estão na faixa etária da geração Y conseguem encarar naturalmente esta demanda.

O problema é que há também quem ser perca. “Algumas pessoas acabam não fazendo uma coisa nem outra”, observa Queiroz. De acordo com ele, a ideia de ser multitarefa também exige disciplina. “Se você desempenhar e conseguir assimilar, parabéns. Este é o futuro”.


3.Fugir do imediatismo

“Pelas conexões que eles têm, pelo próprio ritmo do mundo, em que tudo acontece de uma maneira mais rápida, a geração Y não tem muita paciência para esperar”, afirma Patrícia Epperlein, presidente da Mariaca. E isso, muitas vezes, se materializa em planos e ambições de carreira com um elevado grau de imediatismo.

Focar no sucesso meteórico pode ter vantagens no curto prazo, mas, no longo, sua carreira pode ir à ruína. Motivo? Ao apostar em atalhos para chegar ao topo mais rápido é normal que se pule algumas etapas essenciais para o amadurecimento profissional.

Inspire-se nos mais experientes para se lembrar que “o resultado até pode demorar para aparecer, mas ele aparece. É só preciso persistência e foco”, diz a especialista.

4Dar sentido ao trabalho

“Para os baby-boomers, o trabalho é a razão da vida. Para a geração X, um meio para pagar as contas. Para a Y, o trabalho é a satisfação do desejo do consumo”, diz o executivo da Chubb Seguros.

Tendo em vista isso, um conselho de Queiroz é mudar a maneira de encarar a própria função. “Como precisamos passar o maior tempo das nossas vidas dentro da empresa, o trabalho tem que significar um pouco a razão da nossa vida”, afirma.

Mas isso não deve servir de pretexto para abdicar totalmente da qualidade de vida, um fator caro aos representantes da Geração Y. “A medida da ambição deve ser diretamente proporcional ao seu bem estar”, diz o executivo.

5Analisar mais

De acordo com Queiroz, uma das características mais marcantes da geração X é a desconfiança. “A Y, por sua vez, é multitarefa, multifuncional. Eles não param muito para raciocionar, analisar as variáveis”, diz.

Ao assumir uma postura mais analítica, ele afirma, as tarefas (e até a própria vida) são feitas com mais consistência. “Tudo isso tem que ter uma medida certa também. Você não pode também desconfiar de tudo, porque assim não sairá do lugar”, afirma.


6Aprender que diploma não é tudo

Mais e mais, a geração Y tem focado seus investimentos e esforços em formação. Ponto positivo. Porém, atenção: isso não é tudo. “Além de completar a formação, é essencial desenvolver a parte prática”, diz Queiroz.

“Não é só o diploma. A formação conta também. E isso inclui ter experiência profissional”, diz Patrícia. “Não só pelo conhecimento técnico que você adquire, mas também pelo fato de aprender a trabalhar, a lidar com outras pessoas”.

7Acordar mais cedo

É fato que nem todos das gerações anteriores têm o hábito de começar o dia mais cedo. Mas, para os que tem a opinião é unânime: quanto mais cedo você acorda, mais o seu dia tem potencial para render.

Queiroz é um exemplo prático disso. Acorda todos os dias por volta das 4h30, 5 horas da manhã. “Faço dois dias em um. Se você começa duas horas mais cedo do que a pessoa ao seu lado, em uma semana, você tem dez horas a mais do que ela, em um mês, quarenta horas e, em três anos, um ano inteiro em frente a ela”, afirma o executivo. Se conseguir assimilar, parabéns. Este é o futuro”.

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