8 cartões de visitas inusitados
Veja como personalidades como Mark Zuckerberg e Donald Trump usam sua criatividade para elaborar os próprios cartões de visitas
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2011 às 13h59.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h35.
São Paulo – No início de sua carreira à frente do Facebook, Mark Zuckeberg tinha que pensar duas vezes antes de entregar seu cartão de visitas. Ele mantinha dois modelos: um convencional e outro com a sentença “Eu sou o CEO, idiota” (em uma tradução eufemista). Apesar do tom agressivo, a criatividade na hora de confeccionar o próprio cartão de visitas não está restrita ao CEO do Facebook. No Brasil, o empresário bilionário da saúde Edson de Godoy Bueno, dono da rede Amil, colocava em seus primeiros cartões de visitas o título de “Gerente de Treinamento”, e não seu cargo de presidente. Com a abertura do capital da companhia, Bueno teve que alterar seu cartão profissional para se apresentar de outra forma aos investidores. Conheça outros exemplos divertidos. Mas, alerta: use as sugestões com moderação.
Não há dados que comprovem de quem partiu a ideia de elaborar o cartão de visitas provocador de Mark Zuckeberg, CEO do Facebook. Mas o filme "A rede social" sugere que a proposta saiu da mente de Sean Parker, criador do Napster e ex-sócio do site de relacionamentos. A ideia era provocar futuros concorrentes ou aspirantes à compradores do Facebook.
A brincadeira saiu do papel. E Zuckerberg tinha que pensar duas vezes antes de entregar seu cartão a um novo contato. Apesar dessa "preocupação" na hora de fazer networking, Zuckerberg transformou o Facebook em um negócio bilionário e manteve sua independência diante de grandes conglomerados na internet, como a Microsoft e o Google, que tentaram comprar parte da companhia.
A brincadeira saiu do papel. E Zuckerberg tinha que pensar duas vezes antes de entregar seu cartão a um novo contato. Apesar dessa "preocupação" na hora de fazer networking, Zuckerberg transformou o Facebook em um negócio bilionário e manteve sua independência diante de grandes conglomerados na internet, como a Microsoft e o Google, que tentaram comprar parte da companhia.
Co-fundador da Apple, Steve Wozniak criou um cartão de negócios que mostra seu pioneirismo no ramo tecnológico. Ele é feito de metal pesado, com um design acabado em laser.
Conhecido pelo apelido “Woz”, Steve é funcionário da empresa de Jobs até hoje, mas sem compromisso em tempo integral.
Conhecido pelo apelido “Woz”, Steve é funcionário da empresa de Jobs até hoje, mas sem compromisso em tempo integral.
Personalidade de televisão e empresário, Donald Trump possui um cartão de visitas que chega a repetir três vezes seu sobrenome, de forma bastante egocêntrica. Parece que ele não segue as recomendações do programa que apresenta, a versão americana de “O Aprendiz”.
Eric Schmidt, o atual presidente do Google, foi tradicional ao elaborar seu cartão de visitas. Mesmo assim, ele ganhou um lugar de destaque na lista de cartões inusitados. Isso porque o CEO errou ao digitar a palavra “Chairman”. No lugar deste cargo, saiu a neologismo “chariman”. A palavra até deu pretexto para boatos de que o erro fosse uma brincadeira de Schimidt com a palavra charity (caridade, em inglês). No entanto, a versão mais confiável até agora é de que ele (ou seus assistentes) trocaram a ordem das letras mesmo. Em abril, Schmidt será substituído pelo fundador do Google Larry Page no cargo de presidente da empresa. A partir daí, ele responderá apenas pela função de chairman do Google. Está aí uma chance para que ele corrija seu cartão de visitas.
Responsável pelo marketing do primeiro computador Macintosh da Apple nos anos 80, hoje Guy Kawasaki é CEO do portal de links e agregador RSS Alltop. Em visita ao Brasil em agosto de 2010, ele distribuiu cartões profissionais que podiam ser transformados em adesivos, para divulgar o site.
Kawasaki é autor de dez livros sobre tecnologia e comunicação corporativa e trabalhou diretamente com Steve Jobs e Steve Wozniak.
Kawasaki é autor de dez livros sobre tecnologia e comunicação corporativa e trabalhou diretamente com Steve Jobs e Steve Wozniak.
O primeiro cartão de visitas de Bill Gates, criador da Microsoft, não tinha nada familiar com a empresa que cresceu e dominou o mercado de software na década de 1990. Ele era amarelo, com a assinatura “William H. Gates” e mostrava o primeiro endereço da empresa, em Albuquerque, no Novo México. Hoje a companhia está em Redmond, em Washington.
O empresário Leonardo Dias, da Taxi labs, possui um cartão de visitas com o título "Master Chief", em homenagem ao personagem de videogame protagonista da série Halo, criada pela Microsoft. A companhia de Dias faz jogos para a internet e aplicativos para smartphones.
No cartão também é possível ver um QR Code na traseira. O código que pode ser lido pela webcam conectada com a internet para mostrar Realidade Aumentada, um 3D projetado, na imagem do cartão de negócios no computador.
No cartão também é possível ver um QR Code na traseira. O código que pode ser lido pela webcam conectada com a internet para mostrar Realidade Aumentada, um 3D projetado, na imagem do cartão de negócios no computador.
Com o título "RainMaker & Chief Adrenalina Office", o fundador da empresa BizRevolution, Ricardo Jordão Magalhães, se apresenta como um profissional que corre atrás do que é mais recente e inovador no marketing, brincando com o cotidiano corrido do mercado de publicidade.
Mas o aspecto mais curioso está na parte traseira do cartão. "Lead, follow, or get out of my way" é um recado educado para quem está dentro das redes sociais e que tem potencial para entrar em contato com a empresa dele. Isso porque os trabalhos de marketing da BizRevolution pouco interessam às pequenas e médias empresas que não utilizam internet como ferramenta de divulgação.
Mas o aspecto mais curioso está na parte traseira do cartão. "Lead, follow, or get out of my way" é um recado educado para quem está dentro das redes sociais e que tem potencial para entrar em contato com a empresa dele. Isso porque os trabalhos de marketing da BizRevolution pouco interessam às pequenas e médias empresas que não utilizam internet como ferramenta de divulgação.
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