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1. Ressaca moral
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1/6 (amirjina/flickr)
Final de ano é época de festa de confraternização nas empresas para comemorar os resultados alcançados. Muitos funcionários esquecem que estão sendo observados pelos colegas e pelos chefes e cometem gafes que podem até resultar em demissão. Com ajuda da Mariana Almeida, gerente de RH da Mega Sistemas Corporativos, INFO listou algumas dicas de como "limpar a barra" depois de passar vergonha na festa da firma. Veja a seguir.
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2. Virei o assunto da festa
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2/6 (Getty Images)
Não adianta fugir dos comentários dos colegas no dia seguinte se você ficou bêbado, abusou de danças pouco convencionais e de trajes ousados. Ficar bravo ou brigar com os outros funcionários por causa do bullying não é uma boa opção. Se isso acontecer, você cometerá duas gafes: uma porque virou assunto da festa e outra porque não soube administrar a situação depois, diz Mariana.
Tentar se justificar também não vai funcionar. Quando cometemos uma gafe, temos que nos responsabilizar por isso. É preciso ter jogo de cintura para lidar com a situação e também para não ficar conhecido como intransigente, diz. Esse é o momento para baixar a cabeça e refletir sobre suas ações.
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3. Falei mal do chefe e ele ouviu
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3/6 (Reprodução/The Office)
É preciso pensar de forma estratégica e procurar o chefe para pedir desculpas. Vale tratar a situação com profissionalismo, explicar quais são as atitudes do gestor que estão incomodando e procurar trabalhar em conjunto esse problema a partir daquele momento, afirma.
Também é válido se retratar com as pessoas que estavam com você naquele momento. É bom fazer uma autorreflexão, avisar os colegas que exagerou e assumir que aquele não era o local correto, afirma Mariana. Depois, peça desculpas ao chefe. Se não fizer isso, outras pessoas podem fazer no seu lugar e
piorar a visão do chefe a seu respeito. É preciso evitar que o gestor pense que além de ter ouvido, outros colegas perceberam a situação e se justificaram para o chefe, mas que o funcionário que realmente falou mal não se desculpou.
Mas é importante não se esquecer dos perigos da situação. É claro que o funcionário já corre o risco de ser dispensado por falta de ética. Cabe ao gestor tomar a decisão. A postura do chefe, sendo um pouco mais radical, não está errada. Afinal, é difícil trabalhar com quem não se pode confiar ou que é não é ética, diz.
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4. Meu colega passou vergonha
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4/6 (sxc.hu)
Entrar na brincadeira dos outros e fazer comentários maldosos não é uma boa opção. É preciso ter maturidade profissional. Segundo Mariana, o ideal é conversar com o colega, explicar como a imagem dele está depois do ocorrido perante as outras pessoas. Essa é uma posição que pode fazer o outro crescer. A conversa de corredor, de redes sociais, isso é uma gafe. Tanto da pessoa que passou o vexame quanto da pessoa que explorou essa situação de maneira antiética, afirma.
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5. Meu chefe quer saber por que não fui à festa
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5/6 (Reprodução/Horrible Bosses)
É preciso se justificar de qualquer forma porque é uma festa de confraternização, em que a empresa também faz um investimento financeiro, afirma Mariana. Mas o mais importante é dizer a verdade. Deixe claro que houve um imprevisto, que não se sente bem em ambientes de socialização ou está de luto pela perda de algum parente, por exemplo.
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6. Fui pego pelo chefe quando trocava cartões
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6/6 (sxc.hu)
Se você foi visto quando trocava cartões ou marcava um almoço com o chefe de outra área, é melhor procurar o gestor e mostrar que deseja mudar de área. Segundo Mariana, é importante esclarecer que pensa em fazer outras atividades dentro da empresa e que, durante o evento, surgiu o assunto com o gestor de outra área.
É preciso agir de forma estratégica, mais uma vez, e dizer ao chefe que gosta do que faz, mas que tem potencial para fazer coisas diferentes, diz. Assim, o funcionário também pode conseguir ajuda do próprio chefe para mudar de área. É justo dar esse feedback para que até o próprio chefe consiga ajudar em uma futura oportunidade e se prepare para a perda do profissional para outra área, afirma.
Segundo Mariana, também é importante que o chefe e sua equipe tenham um relacionamento aberto para esse tipo de questão. Se acontecer de o funcionário buscar outras áreas de maneira informal, é importante que a empresa também repense o quanto de abertura dá para o funcionário se expressar sobre essas questões no cotidiano, afirma.