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4 dicas de ouro para passar no concurso da Defensoria de SP

Com salário inicial de mais de 11 mil reais, concurso da Defensoria de São Paulo promete ser acirrado, confira as dicas do especialista para os concurseiros

Inscrições para o concurso vão até  sexta-feira, dia 23 de agosto (Defensoria Pública do Estado de SP/Divulgação)

Inscrições para o concurso vão até sexta-feira, dia 23 de agosto (Defensoria Pública do Estado de SP/Divulgação)

Camila Pati

Camila Pati

Publicado em 17 de agosto de 2013 às 08h00.

São Paulo - Até o dia 23 de agosto estão abertas as inscrições para o concurso da Defensoria Pública de São Paulo. São 90 oportunidades e os selecionados vão começar ganhando 11.235 mil reais.

O salário, de acordo com Norberto Avena, especialista em concursos públicos e autor da Editora Método, é um atrativo que deve turbinar o número de inscrições. “Antigamente o defensor era mal remunerado, agora o salário melhorou, o que é justo porque defensor tanto quando promotor e juiz”, diz ele.

Com uma seleção que promete ser disputada, os concurseiros têm pela frente pouco mais de um mês até a data da primeira prova, marcada para o dia 22 de setembro. “Importante dizer que as pessoas que passam são pessoas normais que estudaram e se empenharam”, diz ele que calcula de um a dois anos de preparação média para se aprovado. “Para candidatos com boa base da faculdade e prática jurídica”, diz.

Exame.com pediu ao especialista que, a partir da sua experiência, desse algumas dicas para quem vai prestar a prova. Confira o que ele disse:

1 Atente ao estilo das questões da Fundação Carlos Chagas

Cada banca tem um estilo de prova. Por isso os concurseiros devem ficar atentos às particularidades da Fundação Carlos Chagas, que realiza o concurso. “A Fundação Carlos Chagas geralmente coloca questões que decorrem do texto legal, algumas até o reproduzem”, diz Avena. 

Ou seja, prepare-se para questões mais simples, sem enunciados complexos como os encontrados nas provas da Cespe, que geralmente cobra mais de um conteúdo por questão. “Ao fazer exercícios o candidato treina o raciocínio de acordo com a banca”, diz Avena.

2 Cuidado com o enunciado

A prova objetiva requer atenção especial ao que está sendo pedido no enunciado. É a alternativa correta ou a incorreta? Esse é um equívoco comum que tira pontos de alunos, vestibulandos e concurseiros mais desatentos. 


“Geralmente a prova vai pedindo para assinalar a questão correta, mas chega em um dado momento em que pede para assinalar a incorreta e quem estiver desatento pode errar aí”, lembra Norberto.

3 Conheça as súmulas dos tribunais superiores

O especialista faz um alerta: “é muito importante conhecer as súmulas dos tribunais superiores porque em provas da fundação sempre aparecem questões que cobram este conhecimento”.

4 Reforce os estudos nestes temas de processo penal

Especialista em processo penal, Avena s cita alguns conteúdos que são frequentes em provas da Fundação Carlos Chagas. “O candidato deve conhecer muito bem as medidas cautelares pessoais – prisão provisória e medidas cautelares diversas da prisão – e as medidas cautelares reais – sequestro, arresto e hipoteca legal”, sugere.

Questões relacionadas a habeas corpus também são frequentes diz ele. E em relação aos procedimentos criminais, toda atenção é válida aos conceitos de execução de pena, prova penal. “Especialmente interrogatório do réu, probabilidade é alta de caírem estes temas”, diz.

SERVIÇO:
Inscrições: até 23 de agosto pelo site Concursos FCC 
Taxa: 220 reais
Data da primeira prova: 22 de setembro

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