Benjamin Netanyahu é vacinado contra covid-19 em Israel (AMIR COHEN/AFP)
Mariana Martucci
Publicado em 12 de janeiro de 2021 às 20h17.
Israel já vacinou mais de 20% da população, e uns 80% dos idosos. Claro que não dá para comparar um país de nove milhões de habitantes (bem menos que a cidade de São Paulo) com um das dimensões do Brasil, mas é campo interessante para acompanhar resultados da vacinação.
A vacina ali aplicada é a da Pfizer e alguns resultados iniciais mostram taxas de infecção entre os vacinados caindo cerca de 50% catorze dias após a primeira dose. Há porém números concorrentes. Outro estudo diz que essa queda é de 33%. Um outro diz que é de 60%. (Leia).
Fica a dica: qualquer certeza absoluta sobre números a esta altura é perigosa, muito perigosa. Na prática, os estudos sobre os efeitos das vacinas estão caminhando junto com a vacinação, dado o caráter de emergência do problema sanitário global trazido pela Covid-19.
No mundo ideal, deixaríamos o marketing e as disputas políticas para depois e procuraríamos vacinar a maior população possível o mais rapidamente possível. Não sabemos que número vai dar no final, mas podemos ter certeza de que mais gente vai sobreviver à doença se fizermos isso.
*Analista político da FSB Comunicação
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