Bússola

Um conteúdo Bússola

Taxas de juros nas alturas: 5 dicas para a vida do seu negócio decolar

A pedido da Bússola, especialista em meios de pagamento dá dicas para quem quer sair do vermelho enfrentar a alta de juros

Pedro Sônego é CEO e fundador da TruePay, fintech que viabiliza a conversão dos recebíveis das maquininhas em capital de giro sem custos (TruePay/Divulgação)

Pedro Sônego é CEO e fundador da TruePay, fintech que viabiliza a conversão dos recebíveis das maquininhas em capital de giro sem custos (TruePay/Divulgação)

B

Bússola

Publicado em 1 de março de 2022 às 16h17.

Última atualização em 1 de março de 2022 às 16h20.

A cada dez empresas no estado de São Paulo, seis possuem dívidas ou empréstimos e três estão com os pagamentos em atraso, dado revelado pelo Sebrae. O cenário fica ainda mais desafiador com a alta da inflação e das taxas de juros. Portanto, para sair do vermelho, o empreendedor terá de negociar.

Especialista afirma que é importante que o empresário verifique os preços com vários fornecedores, a diferença entre eles aumentará bastante nesta retomada. Além disso, é necessário uma organização financeira eficiente. “É hora de negociar e buscar alternativas de crédito para o problema não virar uma bola de neve”, afirma Pedro Sônego, CEO e fundador da TruePay, fintech que viabiliza a conversão dos recebíveis das maquininhas em capital de giro sem custos.

Para ele, o varejista deve fugir das armadilhas, como antecipação desenfreada de recebíveis ou empréstimos com juros abusivos e procurar abrir um diálogo com os seus parceiros para melhores condições de pagamento.

A pedido da Bússola, o especialista separou cinco passos que ajudarão a colocar qualquer negócio de volta aos trilhos. Confira:

Analise seus custos

O primeiro e mais importante passo de todos é analisar os custos financeiros do seu negócio hoje em dia. Muitos lojistas acabam pagando taxas de juros abusivas quando poderiam estar pedindo prazo para seu fornecedor parceiro. Também é preciso identificar custos operacionais desnecessários ao empreendimento e verificar o contrato com empresas de maquininha, por exemplo. Há taxas escondidas que podem comprometer bastante as margens.

Renegocie aumentos de preços

Em todo início de ano é comum que os preços de contratos sejam reajustados, não há muito para onde fugir. No entanto, é preciso entender se os aumentos fazem sentido e se o aumento é justificado. Nesta hora, é preciso argumentar que ainda vivemos tempos de incerteza e que aumentos abusivos serão prejudiciais ao seu empreendimento. Fornecedores parceiros, especialmente os de longa data, podem oferecer reajustes melhores.

Explore novas alternativas

Não conseguiu fugir dos reajustes? Mapeie alternativas e atualize sua lista de fornecedores. Muitas vezes, relacionamentos de longo-prazo podem ser muito benéficos, pois oferecem melhores condições de pagamento e preço. Mas é sempre importante entender suas opções no mercado. A inflação observada atualmente pode ser responsável por uma discrepância grande entre preços. Explore o número de fornecedores e encontre o que tiver as melhores condições.

Encontre alternativas de capital de giro mais baratas

Por mais que a maioria acredite que saiba o que é capital de giro, muitos não sabem de sua importância e, exatamente por isso, muitas empresas acabam tendo que fechar as portas. O grande problema é que o empresário costuma só perceber que precisa de recursos para financiar o seu capital de giro quando é tarde demais. Para conseguir driblar esse problema, é preciso encontrar alternativas mais competitivas no mercado, como fintechs que ofereçam taxas de juros adequadas à sua realidade.

Maximize as vendas

Em um momento de dificuldade, é necessário se reinventar para encontrar formas de vender mais. Busque novos canais para divulgar sua empresa e adquirir novos clientes. A rápida digitalização que vivenciamos na pandemia foi responsável pela digitalização das vendas. É preciso aproveitar o mundo digital para conseguir mais clientes, como vender por WhatsApp, criar um site próprio, utilizar redes sociais e marketplaces. Montar uma base de dados com informações dos clientes pode ser um caminho, é sempre útil relembrar aquele cliente sumido da sua empresa.

Siga a Bússola nas redes: Instagram | LinkedinTwitter | Facebook | Youtube

Acompanhe tudo sobre:EmpreendedorismoFinançasJurosSebraeVarejo

Mais de Bússola

Sylvestre Mergulhão: 5 dicas para obter maturidade organizacional

Segmento infantil é chave dos licenciados, setor que faturou R$ 23,2 bi no varejo em 2023

Com investimento de US$ 10 mi, ele criou um super app e pretende desenvolver uma ‘Google latina’

Bússola & Cia: microempresas brasileiras apresentam alta propensão para crescimento

Mais na Exame