Solução de armazenamento fomenta o desenvolvimento das smart cities
A empresa Self-storage 2.0 tem contribuído na formação das cidades inteligentes com a diminuição do trânsito e da poluição nos centros urbanos
Bússola
Publicado em 14 de agosto de 2021 às 11h00.
A Moby Self-storage, empresa de solução integrada para armazenamento pessoal e empresarial, inaugurou em maio deste ano uma nova unidade na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Pensando em atender a demanda e a necessidade de melhor localização para o cliente e seguindo o movimento de crescimento das cidades, a companhia planeja, ainda, projeto de expansão para os centros urbanos até o fim de 2023.
O foco em cidades tem sido estratégia de crescimento para pequenas e médias empresas (PMEs) e para o setor de self-storage, uma vez que mais da metade (55%) da população mundial vive nas cidades, percentual que deve chegar aos 70% em 2050. E quando falamos da América Latina, esses valores podem subir para 86% em 2050. Esses números mostram que o consumo online nessas regiões só tende a crescer.
Outro fator decisivo para a companhia é o crescimento das vendas pela internet no Brasil, que tem impulsionado a procura pelos self-storages, espaços de armazenamento utilizados originalmente como guarda-móveis, mas que, com o avanço do e-commerce e a reorganização do lar para o home office, assumiu novas funções.
Só em 2020, houve crescimento de 75% no número de compras online, em plena pandemia, segundo o E-Commerce Quality Index 2020, da Lett em parceria com a Opinion Box e a Neotrust.
O avanço do consumo digital evidenciou a carência de diversas pequenas e médias empresas por infraestrutura de logística e armazenagem mais próximas da entrega final.
Nesse sentido, o self-storage tem se mostrado capaz de otimizar não só custos, mas a eficiência e a qualidade de entrega. Esses galpões também contribuem para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, uma vez que favorecem a diminuição do transporte de cargas no trânsito e o desperdício ao viabilizar a guarda de objetos e mercadorias que seriam descartados por falta de espaço.
“O self-storage virou 2.0 por ter entendido a nova necessidade do cliente de ter esses espaços bem próximos às suas casas ou aos seus negócios. Pensando nisso, acabamos de inaugurar mais uma unidade na cidade do Rio de Janeiro. A expansão para os centros urbanos faz parte do plano de negócios da companhia, que pretende, até o fim de 2023, investir R$ 400 milhões no Brasil. Hoje, a Moby conta com unidades no Porto Maravilha, São Cristóvão e Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e na Vila Leopoldina, em São Paulo. Mais inaugurações no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro, e no Butantã, em São Paulo, estão previstas para 2022”, afirma Peer Buergin, sócio da Prolifico Group — controladora da Moby Self Storage.
O CEO da MetalBagno Store, Eduardo Achcar, apostou no mercado de self storage em busca de melhores custos e gerenciamento das mercadorias. A empresa, que comercializa louças e metais para banheiro, teve uma redução superior a 35% em custos operacionais e logísticos com a opção pelo auto armazenamento.
“A diminuição dos custos reflete no aumento da lucratividade. Para pequenos e médios empresários, esses custos interferem muito no valor final e prejudicam a competitividade. A escolha pelo galpão de auto armazenamento também permite maior cuidado com o produto e gerenciamento de perdas, como quebra e roubo. Foi uma opção pensada para otimizar o negócio”, declara Achcar.
Rafael Cohen, presidente da Associação Brasileira de Self Storage (ASBRASS), conclui que, face a necessidade de evolução das cidades inteligentes e do fomento das vendas das PMEs que utilizam a solução, o self-storage 2.0 veio para ficar.
“A inserção do self-storage na cadeia logística é fundamental para a evolução das cidades inteligentes e das PMEs. Os resultados apresentados pelas empresas de self-storage durante a pandemia são a prova real de que elas fazem a diferença na última etapa do comércio eletrônico, a chamada “last mile”. O setor não parou de crescer, e teve aumento médio de 15% no número de empresas que utilizam a solução, na maior parte por estarem se adaptando à nova realidade das vendas online, que requerem entregas cada vez mais rápidas”, afirma.
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