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Senador Eduardo Girão colhe nas redes sociais resultados de atuação na CPI

Um único post no Facebook faz deputado do PT Célio Moura virar estrela no ranking FSBinfluênciaCongresso

Ranking produzido pelo Instituto FSB Pesquisa mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais (Jefferson Rudy/Agência Senado)

Ranking produzido pelo Instituto FSB Pesquisa mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais (Jefferson Rudy/Agência Senado)

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Publicado em 23 de junho de 2021 às 11h38.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid continua a dominar o debate político no Senado e as redes sociais dos parlamentares. Integrante do colegiado, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) dedica ao tema espaço privilegiado em seus perfis e tem colhido frutos em comentários e compartilhamentos. Ele foi o nome que mais avançou entre 15 e 21 de junho no ranking FSBinfluênciaCongresso, ao pular de 9º para o 6º lugar no ranking.

O ranking, produzido pelo Instituto FSB Pesquisa, mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais.

Relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), também subiu duas colocações, assim como Jorginho Melo (PL-SC), outro integrante da comissão. Paulo Rocha (PT-PA) é o quarto senador que mais se beneficiou da interação nas redes sociais no período, ao veicular publicações sobre temas como as manifestações contra o governo Bolsonaro realizadas no sábado passado. Os demais integrantes do Senado, em sua maioria, perderam espaço na última semana, como Jorge Kajuru (Cidadania-GO), que recuou quatro postos e estacionou em 9º.

Os líderes do levantamento continuam a assegurar suas posições, com Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) em 1º lugar, seguido de Humberto Costa (PT-PE), em 2º, Marcos Rogério (DEM-RO), em 3º, e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em 4º. Os senadores mais influentes em redes sociais espalham-se por partidos variados, com destaque para o Podemos e o PT, que possuem três representantes cada um na lista desta semana.

Câmara

Um único post no Facebook tirou o deputado Célio Moura (PT-TO) do bloco de anônimos do ranking e o alçou ao estrelato em uma semana. Na última quinta-feira, 17, ele publicou foto em que um homem, ao ser vacinado, ostenta cartaz no qual afirma que “a gripezinha do Bolsonaro” matou seu pai e sua mãe.

O que se seguiu foi uma avalanche de interações, especialmente de apoiadores do presidente da República, que fizeram disparar o engajamento online do petista. A publicação obteve mais de 200 mil comentários e 20 mil compartilhamentos. O resultado foi um salto de 225 posições, que colocou o parlamentar no 14º lugar da lista dos 20 mais influentes na Câmara dos Deputados.

Paulo Pimenta (PT-RS) também teve atuação positiva entre 15 e 21 de junho, mas nem de longe com a força do colega de partido. Embalado pelas manifestações contra Bolsonaro realizadas no último fim de semana, o deputado avançou 13 colocações e alcançou a 9ª colocação do ranking. Outra oposicionista, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), nome assíduo no ranking graças ao alto desempenho online, também ganhou espaço no período. Ela chegou a 8º da lista após subir seis lugares com publicações críticas à condução da crise sanitária pelo governo na semana em que o Brasil registrou mais de 500 mil mortes pela Covid-19.

Entre os campeões das redes, a única movimentação foi de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que tirou o 2º lugar da presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Bia Kicis (PSL-DF). Ela moveu-se para o posto de 3ª. No alto do pódio continua Carla Zambelli (PSL-SP), líder absoluta desde o início do ano. O PSL tem sete nomes no levantamento, enquanto o PT vem em seguida, com quatro representantes no FSBinfluênciaCongresso.

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