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Podcast A+: A “nova política” morreu?

Episódio desta semana debate o futuro do movimento que ganhou as urnas em 2018 e revela sinais desgaste dentro e fora do Brasil

Podcast A+ faz parte da plataforma Bússola, uma parceria entre a Revista Exame e o Grupo FSB (Bússola/Reprodução)
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Bússola

Publicado em 16 de outubro de 2020 às 14h42.

Última atualização em 3 de novembro de 2022 às 18h22.

O que houve com a chamada nova política, vitoriosa nas eleições de 2018 e que parece perder cada vez mais força e importância? As primeiras pesquisas que medem a intenção de voto para as eleições de novembro mostram que os atuais prefeitos e outros nomes já bem conhecidos da política lideram a corrida deste ano. Cenário bem diferente de dois anos atrás, quando assistimos à vitória nas urnas de muitos outsiders, candidatos sem trajetória e experiência na política, com um discurso antissistema.

O próprio presidente Jair Bolsonaro, que, apesar de ter sido deputado por sete mandatos, elegeu-se com a bandeira da nova política, deixou para trás aquela postura mais belicosa contra o establishment, associou-se a lideranças políticas tradicionais para construir uma base no Congresso e tem adotado um tom cada vez mais conciliador com os demais Poderes.

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E não é apenas no Brasil que o movimento de rejeição à política tem sofrido revés. Lideranças que surfaram nos últimos anos na onda antissistema têm enfrentado desafios, como a derrota na Toscana da Liga, o partido de extrema direita na Itália liderado por Matteo Salvini, e as dificuldades de Donald Trump para se reeleger presidente dos Estados Unidos agora em novembro.

O que está acontecendo, então, com o fenômeno da nova política? A pandemia teve algum efeito sobre esse movimento, que revela sinais de enfraquecimento tanto aqui dentro quanto lá fora? E, no caso do Brasil, a popularidade dos políticos tradicionais, que aparecem à frente nas pesquisas, tem a ver com o fortalecimento da classe política junto à opinião pública ou é, na verdade, reflexo do tipo de eleição deste ano, a municipal, que costuma ser muito mais pragmática do que ideológica?

Com mediação do jornalista Rafael Lisbôa, os analistas políticos Alon Feuerwerker e Márcio de Freitas e o sócio-diretor do Instituto FSB Pesquisa, Marcelo Tokarski, avaliam o futuro da nova política, que revela sinais de desgaste dentro e fora do Brasil. A edição é de Guilherme Baldi.

Escute abaixo o episódio, e ainda pelo Spotify ou Apple Podcasts.

O Podcast A+ faz parte da plataforma Bússola, uma parceria entre a Revista Exame e o Grupo FSB.

Acompanhe tudo sobre:Eleições 2020Política no Brasil

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