Alunos deverão cumprir os chamados itinerários formativos que contém formações técnico profissionalizantes (Bússola/Reprodução)
Bússola
Publicado em 12 de janeiro de 2022 às 10h00.
Com a determinação do Novo Ensino Médio, aprovado pela lei, em 2017, e que será implementada em 2022, tanto em escolas públicas quanto particulares, os alunos deverão cumprir os chamados itinerários formativos que contém, além das áreas de conhecimento já conhecidas — ciências da natureza, linguagens, matemática e ciências humanas — as formações técnico profissionalizantes. Foi pensando nesse novo modelo de aprendizagem que a Vetor Editora, empresa cinquentenária com foco em pesquisa, desenvolvimento e geração de conhecimento por meio de conteúdos especializados para a área psicológica, lançou a plataforma IDEM, que auxilia na gestão dos itinerários escolares.
A solução foi criada com o propósito de facilitar esse momento não apenas para as escolas com a gestão dessa nova carga horária (que aumenta de 2.400 para três mil horas) como também ajudar os alunos na escolha do itinerário que mais faça mais sentido para as habilidades que ele apresenta.
A plataforma, que já foi aplicada em quase mil alunos, realiza um teste onde é possível verificar quais itinerários têm mais a ver com cada estudante. “A partir desse teste, que é semelhante a um teste vocacional, as escolas têm acesso aos resultados de forma online e conseguem organizar os horários de professores, a distribuição de alunos em salas de aula, a compra de material didático e a distribuição de toda a carga horária necessária para cumprir as normativas da lei”, afirma o CEO da Vetor Editora, Ricardo Mattos.
Para isso, foi criada uma espécie de calculadora para montar a grade curricular de acordo com os resultados de cada escola. Segundo a, co-autora do teste IDEM, Regina Crestani, psicóloga e diretora escolar, a plataforma contribui para diminuir a evasão escolar, seja nos pedidos de troca de salas de aula, seja na desistência, propriamente dita.
Cruzando os resultados da plataforma com a livre escolha de itinerário dos estudantes foi possível constatar uma taxa de 40% de erro. Isso ocorre pelo fato dessa escolha ser realizada em momento muito precoce, no qual os alunos estão muito imaturos e focam em estar junto dos melhores amigos, de professores admirados, sem perceber a importância de olhar para os reflexos dessa escolha no seu futuro. “É evidente o ganho gerado para o aluno e para a escola”, declara Rosane Levenfus, psicóloga, coautora do teste IDEM, ex-presidente da Associação Brasileira de Orientação Profissional — ABOP.
A IDEM já atende 27 escolas e pretende aumentar o número exponencialmente em 2022. Recentemente, foi aprovada no edital de tecnologias educacionais da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, podendo vir a ser implementada em todas as escolas estaduais que desejarem usar a plataforma.
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