Fundação ENGIE e ABiogás instalam 18 biodigestores em escolas e comunidades
Equipamentos que transformam resíduos orgânicos em biogás, utilizado como substituto ao gás de cozinha, vão ajudar a reduzir emissões de gases de efeito estufa de 18 escolas onde estudam 3.600 estudantes
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Publicado em 30 de outubro de 2023 às 08h00.
A FundaçãoENGIE, em parceria com a ABiogás (Associação Brasileira do Biogás), está doando 18 biodigestores para escolas e comunidades em todas as regiões do país.Os biodigestore s transformam resíduos orgânicos em biogás, que pode ser utilizado como substituto ao gás de cozinha.Os equipamentos possuem capacidade de gerar até 7 horas de biogás por dia a partir de apenas 10 quilos de resíduos orgânicos, garantindo uma economia de custos na hora de cozinhar, além de diminuir a quantidade de lixo que iria para os aterros. O equipamento produz ainda um biofertilizante líquido natural, garantindo uma fonte contínua e sustentável para a fertilização de hortas.
O projeto, intitulado “Do lixo à Energia: Educação para a Transição Energética”, vai impactar diretamente 3.600 alunos e conta com a participação de 31 voluntários do Grupo ENGIE que vão apresentar conceitos de t ransição energética para jovens, crianças e adultos durante a instalação dos equipamentos. A implantação de biodigestores em instituições de ensino enquadra-se como ferramenta pedagógica em todos os níveis de escolaridade e pode estar relacionada a diversas disciplinas, como ciências, matemática e meio ambiente. Além disso, um equipamento pode reduzir até seis toneladas de emissões de gases de efeito estufa anualmente.
“Além de permitir a redução dos custos com gás de cozinha nas escolas, os biodigestores se utilizam daquilo que iria para o lixo, garantindo a redução do impacto ambiental proveniente do descarte inadequado de resíduos, um exemplo perfeito de economia circular capaz de gerar impacto na vida das pessoas. A ENGIE tem feito importantes investimentos em projetos como este, que convergem a agenda ambiental com a social para assegurar o desenvolvimento econômico”, afirmou a gerente de Responsabilidade Social Corporativa e Transição Energética da ENGIE, Flavia Teixeira.
Funcionamento do equipamento
Para iniciar o funcionamento do biodigestor, basta adicionar esterco animal e água, em quantidades indicadas, de acordo com o modelo instalado. Uma equipe técnica vai ao local da instalação para dar o suporte necessário no início da operação. Depois de cerca de um mês, o sistema gera as primeiras chamas e inicia a produção e armazenamento de biogás , pronto para uso na cozinha. A partir daí, é possível fazer a alimentação do aparelho com os restos dos alimentos que iriam para o lixo. Além de biogás, os equipamentos produzem um biofertilizante líquido natural, grande aliado da fertilização sustentável de hortas, uma solução ecológica e eficiente de enriquecimento do solo.
“A parceria do setor produtivo com a educação é muito importante. É fundamental ensinar as crianças a importância de cuidar do meio ambiente, de usar energia renovável e de promover a economia circular. Assim, elas desde novas contribuem para garantir a sua qualidade de vida e de seus filhos”, afirma a presidente executiva da ABiogás, Renata Isfer.
Já presente em mais de 100 países, o equipamento chegou ao Brasil em 2018 e hoje está presente em todos os 26 estados, contando com mais de 1.100 instalações pelo país.É uma tecnologia escalonável que possibilita a gestão adequada dos detritos naturais e desempenha um importante papel na proteção do meio ambiente. “A nossa expectativa é que possamos ampliar o número de biodigestores instalados, levando desenvolvimento local, dignidade e geração de renda para quem realmente precisa, além de contribuir para as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e indicadores do ESG”, enfatiza o CEO da Biomovement, fornecedora dos biodigestores, Leandro Toledano.
Para a ENGIE, que possui no Brasil operações em 250 municípios, a responsabilidade ambiental se reflete em todas as áreas da empresa. “Atuamos no Brasil há 25 anos e 100% da nossa geração de energia é renovável. O respeito ao Planeta, assim como às pessoas, é um compromisso refletido nos nossos objetivos e que orientam a estratégia corporativa. A companhia se empenha em conduzir questões socioambientais de forma responsável e proativa e esse é um ótimo exemplo do que estamos fazendo”, afirma Gil Maranhão, diretor de Responsabilidade Social Corporativa, Transição Energética e Comunicação da ENGIE.
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