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Entenda como startup mineira repensou o conceito de podcast no Brasil

Ao ir além do “rec”, Wepod se tornou principal produtora de conteúdo em podcasts do país por pensar em todo o ecossistema do mercado fonográfico

Wepod cresceu 500% em 2021 depois de novo conceito de podcast (visualspace/Getty Images)

Wepod cresceu 500% em 2021 depois de novo conceito de podcast (visualspace/Getty Images)

É perceptível que o consumo de podcasts está em ascensão no Brasil. De acordo com dados do Spotify, o país é o segundo maior mercado consumidor do mundo, ficando atrás apenas dos EUA. Foi observando o segmento se aquecer que o produtor musical Márcio Brant, com mais de 20 anos de experiência, decidiu fundar a Wepod para trazer ao mercado brasileiro um novo conceito de entendimento do podcast, como geração de valor para marcas. Ao entregar para empresas e produtores de conteúdo estratégias que usam dados e inteligência de mercado antes, durante e depois da gravação em si, a startup ganhou notoriedade no mercado e já cresceu 500% no faturamento em 2021 comparado ao ano passado.

Atuando em todo o Brasil e com profissionais comerciais estabelecidos em Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP) e Curitiba (PR), a startup planeja ter também representantes comerciais em outras capitais no próximo ano, começando por João Pessoa (PB) e Florianópolis (SC). 

“Essas cidades são importantes para o nosso plano de crescimento, uma vez que ambas possuem um ecossistema de inovação extremamente pujante, que atrai cada vez mais empreendedores e infoprodutores interessados em criar startups. O objetivo é gerar negócios de valor e impactar todo o ecossistema. Já do ponto de vista interno, a expectativa é alcançar a marca de 20 funcionários até o final de 2022”, diz Márcio Brant, CEO e fundador da Wepod.

Introduzida em um mercado aquecido e em ampla expansão, hoje a startup atua em três frentes de público-alvo: business (marcas e empresas); creators (criadores de conteúdo) e influenciadores. Para todos eles, a Wepod propõe estratégias e posicionamentos que vão além da gravação, acompanhando toda a jornada do processo de comunicação. 

“O mercado de áudio digital brasileiro expandiu e se fortaleceu ao longo da pandemia, esse movimento despertou a necessidade de marcas e empresas investirem na produção de conteúdo para podcasts, a fim de fortalecer sua reputação no meio digital e se comunicar com seu público-alvo”, afirma Brant.

Atualmente a Wepod tem em seu portfólio podcasts dos mais variados temas como empreendedorismo, saúde e bem-estar, educação, comunicação, finanças, política e negócios. Entre os mais de 40 produzidos pela empresa, destacam-se o “Acenda sua luz” da influenciadora digital Carol Rache, o “Como fazer”, da influenciadora digital Bella Falconi, o “Atom Cast”, da investidora Carol Paiffer, o “Que negócio é esse Sebrae?”, do Sebrae-MG, o “A hora da indústria”, da FIEMG, e o “Cuidando da Alma”, do psicólogo Rossandro Klinjey, que constantemente participa do programa “Encontro com Fátima Bernardes”. No total, na soma de todos os podcasts são mais de 600.000 mil ouvintes mensais.

“Independente do tema e atuação de determinada marca, quando produzimos o conteúdo vamos além e pensamos em estratégias funcionais que agregam valor de mercado e reputação para a marca. Dessa forma, conseguimos impactar não apenas o público-alvo, mas todo o ecossistema”, declara o produtor.

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