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Vital do Rêgo lança candidatura ao governo da Paraíba

PT decidiu apoiar a candidatura para impedir uma manobra de Luciano Cartaxo (PT) de se aliar a Ricardo Coutinho (PSB)


	Vital do Rêgo (PMDB-PB): Senador irá concorrer ao governo da Paraíba
 (Lia de Paula/Agência Senado)

Vital do Rêgo (PMDB-PB): Senador irá concorrer ao governo da Paraíba (Lia de Paula/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2014 às 20h30.

Brasília - Integrantes da Executiva Nacional do PT decidiram nesta quinta-feira, 26, apoiar a candidatura do senador Vital do Rêgo (PMDB) ao governo da Paraíba.

A medida visa impedir uma manobra ensaiada pelo prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), de se aliar à candidatura à reeleição do atual governador, Ricardo Coutinho (PSB).

Coutinho é da mesma legenda do presidente do PSB, Eduardo Campos, que oficializa no sábado, 28, o lançamento na disputa pela Presidência da República.

"Ficou acertado o apoio ao senador Vital do Rêgo, do PMDB. Nosso povo lá na Paraíba quer apoiar o Ricardo Coutinho, desde que ele não abra palanque para Eduardo Campos. Mas nós estamos insistindo no apoio do Vital do Rêgo", afirmou o presidente nacional do PT, Rui Falcão, após o encontro da Executiva Nacional, realizado hoje em São Paulo.

O lançamento do nome de Vital do Rêgo na disputa foi confirmado hoje e ocorreu de última hora. Inicialmente, o candidato do PMDB seria o irmão do senador, Veneziano Vital do Rêgo, que desistiu da disputa.

O senador deverá se reunir com integrantes do PT da Paraíba na noite de hoje para tentar convencê-los a indicar para disputa ao Senado o irmão de Luciano, Lucélio Cartaxo.

Além da Paraíba, integrantes da cúpula nacional do PT também identificaram problemas nas alianças estaduais do Amazonas e de Rondônia.

"No Amazonas estamos revogando a decisão deles de indicar um senador na chapa de Eduardo Braga (PMDB), que disputará o governo. Nós estamos mantendo apoio ao Eduardo Braga, mas não queremos lançar candidatos contra o Omar Aziz (PSD) e o governador José Melo (PMDB), que também apoia a Dilma. Não há sentido o PT ter candidato ao Senado no Amazonas", ressaltou Rui Falcão.

Em Rondônia, integrantes da cúpula nacional do PT também vão insistir no apoio à reeleição do atual governador Confúcio Moura (PMDB).

Em relação ao Amapá, segundo Rui Falcão, o senador João Capiberibe (PSB) teria enviado uma carta à direção do PT informando que não iria pedir voto no Estado para a campanha presidencial de Eduardo Campos.

"Decidimos pelo apoio ao senador Capiberibe que mandou uma carta se comprometendo a ficar neutro no primeiro turno e apoiar a Dilma no segundo turno... o compromisso dele público é de neutralidade. Está assinado e enviado à Executiva Nacional", ressaltou o presidente nacional do PT.

Rui Falcão também anunciou que o partido permanecerá junto com DEM no Pará, onde as duas legendas devem se unir em torno da candidatura ao governo local de Helder Barbalho (PMDB), filho do senador Jader Barbalho (PMDB).

"Havia um questionamento da aliança com o DEM. A decisão é que o DEM é que aderiu à candidatura depois que nós. Não somos nós que encabeçamos a aliança, portanto não há objeção", afirmou o petista.

Em relação ao Maranhão, foi reafirmado o apoio à candidatura ao governo do PMDB, com indicação da suplência ao Senado e coligação proporcional com o PSC.

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