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Vai ter greve do Metrô de SP? Sindicato se reúne na quarta para decidir sobre paralisação

Essa será a segunda assembleia em menos de um mês para discutir uma paralisação em meio à campanha por aumento de salário

(Fernando Frazão/Agência Brasil)
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 3 de junho de 2024 às 16h36.

Última atualização em 5 de junho de 2024 às 19h30.

O sindicato dos metroviários vai se reunir na próxima quarta-feira, 5, para avaliar a proposta salarial apresentada pelo Metrô e deliberar sobre uma possível greve na quinta-feira, 6, caso o pleito dos servidores não seja atendido.

Essa será a segunda assembleia em menos de um mês para discutir uma paralisação em meio a campanha por aumento de salário. No último dia 21 de maio, a categoria recuou após uma carta apresentada pelo Metrô atender parte das reivindicações dos trabalhadores. O sindicato e o governo do estado tiveram uma reunião de conciliação na Justiça do Trabalho.

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Pedido de aumento acima da inflação

Os metroviários pedem um aumento salarial acima da inflação, reajuste dos vales refeição e alimentação, recontratação de funcionários demitidos na última greve e a realização de concursos públicos para aumentar o quadro da empresa.

O Metrô realizou um aumento 2,77% (inflação medida pelo IPC-Fipe), apontado como insuficiente pelos trabalhadores.nO sindicato afirma que tem buscado diálogo com o Metrô e com o governo Tarcísio de Freitas. Desde da ultima sinalização de greve, representantes dos servidores e da companhia têm se reunido para discutir as reinvidicações. O Metrô vai apresentar uma proposta de reajuste no dia 5 de junho, data da assembleia do sindicato.

"Metroviárias e metroviários realizam um serviço de excelência, reconhecido pela população pelo sétimo ano consecutivo como o melhor serviço público de São Paulo. Mesmo com o quadro de funcionários reduzido. Por isso, merecem respeito. São exatamente dois meses desde quando a empresa teve contato com as reivindicações e, após cinco rodadas, a empresa ainda não apresentou nenhuma proposta", diz a categoria em nota.

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