Unificação do Orçamento Impositivo será decidida pela Câmara
Está nas mãos do presidente da Câmara a decisão sobre a reunificação das PECs que tratam do Orçamento Impositivo e do financiamento da saúde
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 12h28.
Brasília – Está nas mãos do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a decisão sobre a reunificação das propostas de emenda constitucional (PECs) que tratam do Orçamento Impositivo e do financiamento da saúde.
Deputados da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovaram hoje (11), separadamente, a admissibilidade de cada proposta.
Com este resultado a bancada do PT deve apresentar equerimento para juntar as duas matérias em uma única proposta como era originalmente.
Até o início da tarde à Mesa Diretora da Câmara ainda não tinha qualquer registro do requerimento.
Com o pedido, Alves decidirá se acata ou não a unificação dos textos e pode instalar imediatamente a comissão especial que deverá se pronunciar sobre o assunto no prazo de até 40 sessões do plenário.
A comissão especial que analisa PECs é formada por até 20 integrantes.
A expectativa é que Alves mantenha a composição que foi definida quando a PEC voltou do Senado, depois do acordo com o governo que garantiu que 1,2 % da receita corrente líquida da União fosse destinada anualmente para as emendas individuais – os investimentos que senadores e deputados definem como prioritários nos estados e municípios.
A condição imposta pelo governo para acatar a demanda legislativa foi que metade destes recursos fosse obrigatoriamente usado em projetos da área de saúde.
O novo cenário aponta que não existe chance do orçamento impositivo ser aprovado este ano. E esta discussão tem travado o avanço na votação da Lei Orçamentaria Anual (LOA) de 2014.
Durante um café da manhã com jornalistas, o vice-presidente, Michel Temer, disse que também já trabalha com a possibilidade de deixar a votação do Orçamento Impositivo para fevereiro.
Segundo sua avaliação, com o prazo apertado para a apreciação da PEC ainda este ano, os parlamentares podem votar a Lei Orçamentária Anual nas próximas semanas e a base aliada deveria manter o mesmo acordo para 2014.
Para Temer, nesse caso seria necessário que os “líderes assinem uma declaração se comprometendo a votar no ano que vem”. “Vota o orçamento agora e o impositivo no ano que vem”, disse.
Ainda sobre as próximas articulações em relação ao assunto, o vice-presidente disse que é importante que os líderes da base aliada, caso consigam os acordos trabalhem para que a presidenta Dilma Rousseff não vete a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que já inclui trechos do Orçamento Impositivo, cujo prazo para sanção termina no dia 24 de dezembro. “Líderes devem se reunir para evitar o veto”, comentou.
A Comissão Mista de Orçamento volta a se reunir no início da tarde de hoje para tentar avançar nas votações dos dez relatórios setoriais que compõem a LOA.
Desde segunda-feira (9), o colegiado tenta iniciar as votações destes relatórios mas, com a resistência de partidos de oposição que criticam a proposta elaborada em acordo com o governo, vinculando parte das emendas para a área da saúde, impediram que as sessões avançassem com resultados práticos.
Brasília – Está nas mãos do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a decisão sobre a reunificação das propostas de emenda constitucional (PECs) que tratam do Orçamento Impositivo e do financiamento da saúde.
Deputados da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovaram hoje (11), separadamente, a admissibilidade de cada proposta.
Com este resultado a bancada do PT deve apresentar equerimento para juntar as duas matérias em uma única proposta como era originalmente.
Até o início da tarde à Mesa Diretora da Câmara ainda não tinha qualquer registro do requerimento.
Com o pedido, Alves decidirá se acata ou não a unificação dos textos e pode instalar imediatamente a comissão especial que deverá se pronunciar sobre o assunto no prazo de até 40 sessões do plenário.
A comissão especial que analisa PECs é formada por até 20 integrantes.
A expectativa é que Alves mantenha a composição que foi definida quando a PEC voltou do Senado, depois do acordo com o governo que garantiu que 1,2 % da receita corrente líquida da União fosse destinada anualmente para as emendas individuais – os investimentos que senadores e deputados definem como prioritários nos estados e municípios.
A condição imposta pelo governo para acatar a demanda legislativa foi que metade destes recursos fosse obrigatoriamente usado em projetos da área de saúde.
O novo cenário aponta que não existe chance do orçamento impositivo ser aprovado este ano. E esta discussão tem travado o avanço na votação da Lei Orçamentaria Anual (LOA) de 2014.
Durante um café da manhã com jornalistas, o vice-presidente, Michel Temer, disse que também já trabalha com a possibilidade de deixar a votação do Orçamento Impositivo para fevereiro.
Segundo sua avaliação, com o prazo apertado para a apreciação da PEC ainda este ano, os parlamentares podem votar a Lei Orçamentária Anual nas próximas semanas e a base aliada deveria manter o mesmo acordo para 2014.
Para Temer, nesse caso seria necessário que os “líderes assinem uma declaração se comprometendo a votar no ano que vem”. “Vota o orçamento agora e o impositivo no ano que vem”, disse.
Ainda sobre as próximas articulações em relação ao assunto, o vice-presidente disse que é importante que os líderes da base aliada, caso consigam os acordos trabalhem para que a presidenta Dilma Rousseff não vete a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que já inclui trechos do Orçamento Impositivo, cujo prazo para sanção termina no dia 24 de dezembro. “Líderes devem se reunir para evitar o veto”, comentou.
A Comissão Mista de Orçamento volta a se reunir no início da tarde de hoje para tentar avançar nas votações dos dez relatórios setoriais que compõem a LOA.
Desde segunda-feira (9), o colegiado tenta iniciar as votações destes relatórios mas, com a resistência de partidos de oposição que criticam a proposta elaborada em acordo com o governo, vinculando parte das emendas para a área da saúde, impediram que as sessões avançassem com resultados práticos.