Tramonte, Engler e Noman estão tecnicamente empatados em BH, diz pesquisa Futura Inteligência
A disputa em Belo Horizonte tem cenário bastante indefinido com diversos candidatos empatados na primeira e na segunda posição
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 3 de julho de 2024 às 12h34.
Última atualização em 3 de julho de 2024 às 13h53.
O deputado estadual e apresentador do Balanço Geral Minas Gerais, da Record TV, Mauro Tramonte (Republicanos), tem 17,3% das intenções de voto em Belo Horizonte, o deputado estadual Bruno Engler (PL), 13,9%, e o atual prefeito Fuad Noman (PSD), 11,6%, de acordo com a pesquisa da empresa 100% Cidades, em parceria com a Futura Inteligência, obtida com exclusividade pela EXAME. Pela margem de erro da pesquisa, há empate técnico entre os três pré-candidatos.
A deputada federal Duda Salabert (PDT) aparece na terceira posição com 9,8%, empatada com o senador Carlos Viana (Podemos), que tem 7,6%, o deputado federal Rogério Correia (PT), 7,1%, João Leite (PSDB), com 6,2%, e Gabriel Azevedo (MDB), que aparece com 5,3%. Ana Paula Siqueira (REDE) aparece na sequência com 1,7% das intenções de voto.
Os demais pré-candidatos não passam de 1% cada. Ainda há um considerável número de eleitores indecisos ou que preferem votar nulo ou em branco, representando 12,2% e 6,1%, respectivamente.
- Mauro Tramonte (Republicanos): 17,3%
- Bruno Engler (PL): 13,9%
- Fuad Noman (PSD): 11,6%
- Duda Salabert (PDT): 9,8%
- Carlos Viana (Podemos): 7,6%
- Rogério Correia (PT): 7,1%
- João Leite (PSDB): 6,2%
- Gabriel Azevedo (MDB): 5,3%
- Ana Paula Siqueira (REDE): 1,7%
- Luísa Barreto (Novo): 0,8%
- Indira Xavier (UP): 0,3%
- Brancos/nulo: 6,1%
- Indecisos: 12,2%
Tramonte lidera em outros cenários estimulados
Tramonte lidera numericamente em outros cenários levantados pelo instituto de pesquisa. No segundo cenário, Tramonte aparece com 18%, empatado tecnicamente com Engler, que tem 13,1%, e Salabert, com 12,6%. Na sequência, João Leite tem 10,2%, Viana, 9%, Noman, 8,8%, e Correia, 7,7%.
Em um terceiro cenário, sem João Leite, Tramonte lidera isolado com 23,5%, enquanto Engler fica na segunda posição com 15,3%. O atual prefeito aparece com 10,5% na terceira posição empatado com Salabert, com 9,8%, Carlos Viana, com 9,7%, e Rogério Correia, com 8,8%.
No último cenário, sem João Leite e Luísa Barreto, Tramonte fica com 20,2%, Engler, 16,1%, Salabert, 12,9%, Noman, 12,1%, Viana, 9,9%, e Correia, 8,2%.
Para José Luiz Soares Orrico, fundador e diretor técnico da Futura Inteligência, o prefeito Fuad tem o desafio de não contar com o apoio de Kalil, que formou chapa com ele em 2020, e nem do governador Romeu Zema.
"Por essa razão, temos uma eleição indefinida em BH, onde vários candidatos iniciam o processo com chances de disputar - inclusive o próprio prefeito - a campanha, a qual será fundamental para a definição", avalia Orrico.
Tramonte vence todos os adversários no segundo turno
Nas simulações de segundo turno, o instituto testou os diferentes nomes da embolada disputa. Tramonte, que lidera numericamente todos os cenários do primeiro turno, vence em todas as simulações em que foi testado. Engler, por sua vez, além de ficar atrás de Tramonte, perderia para Carlos Viana e João Leite, mas vence Duda Salabert e Fuad Noman.
Pesquisa espontânea em BH
Na pesquisa espontânea, quando o entrevistado afirma a preferência eleitoral por conta própria, sem sugestões do instituto, Engler aparece com 9,5%, seguido por Noman com 9,1%. Salabert tem 3,8%, Correia, 3,7% e Tramonte, 3,3%.
A pesquisa Futura/100% Cidades foi registrada no TSE como RJ-04626/2024 e ouviu 1.000 pessoas entre os dias 20 e 26 de junho, usando a abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para um nível de confiança de 95%.
Quando vai ser a eleição para prefeito?
As eleições municipais de 2024 vão acontecer no dia 6 de outubro de 2024, o primeiro domingo do mês. Já o segundo turno, se houver, deve acontecer no último domingo do mês, dia 27 de outubro, nas cidades com mais de 200.000 eleitores em que a candidata ou candidato mais votado à prefeitura não tenha atingido a maioria absoluta, isto é, metade mais um dos votos válidos (excluídos brancos e nulos).