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Temer diz que deve atender ao diálogo com manifestantes

Temer, que está em visita oficial a Israel e Palestina, onde ficaria até sábado, antecipou a sua volta ao Brasil para esta noite

O vice-presidente Michel Temer (PMDB): "Nós temos que atender ao diálogo, nós temos que saber que o direito à livre manifestação é um direito assegurado pela Constituição", disse Temer. (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 13h45.

Jerusalém - O vice-presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira à Agência Efe em Jerusalém que o governo deve atender ao diálogo com os manifestantes que protestam em várias cidades do Brasil e que o governo precisa responder as novas demandas sociais surgidas no país.

Temer, que está em visita oficial a Israel e Palestina, onde ficaria até sábado, antecipou a sua volta ao Brasil para esta noite para estar ao lado da presidente Dilma Rousseff e diante da eventualidade e necessidade de se tomar providências".

Temer se reuniu hoje em Jerusalém com o presidente israelense, Shimon Peres, e em Ramala com o dirigente palestino Mahmoud Abbas.

"Nós temos que atender ao diálogo, nós temos que saber que o direito à livre manifestação é um direito assegurado pela Constituição", disse Temer.

O vice-presidente apoiou a postura que o governo vem mantendo até o momento diante da atual situação: "Dilma tem dito reiteradamente que é importante atender a estas manifestações, na convicção que isto revela no Brasil o exercício de uma democracia plena".

Temer argumentou que as próprias políticas sociais do governo criaram as condições para as manifestações: "o governo tirou da pobreza cerca de 40 milhões de pessoas, que foram para a classe média. Estas pessoas, na extrema pobreza, não tinham condições de se manifestar. Quando vão para um patamar maior na área social elas começam a reivindicar mais".

Temer argumentou que as políticas públicas do governo vão mudando e que após este primeiro momento de crescimento econômico é preciso continuar atendendo as demandas sociais da população.


O vice-presidente afirmou ainda que os protestos representam uma explosão de reivindicações: "são em várias áreas, até inespecíficas, não se sabe muito bem o que é, de onde vem. Mas há definição de que as pessoas querem melhores serviços".

Sobre os episódios de violência registrados em alguns momentos dos protestos, Temer disse que "o direito à manifestação não significa o direito à livre agressão", mas frisou que apenas uma pequena minoria "agride o patrimônio público".

"O povo deve se manifestar mas não é possível compactuar com agressões ao patrimônio", acrescentou.

Sobre os gastos com a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, criticados pelos manifestantes, Temer afirmou que o "Brasil nos últimos anos teve uma projeção internacional extraordinária" e a realização destes eventos é uma consequência deste fenômeno.

"São despesas que repercutirão positivamente para a sociedade brasileira. Não vejo como a esta altura se possa impedir a Copa do Mundo ou os Jogos Olímpicos no Brasil", acrescentou.

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Jerusalém - O vice-presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira à Agência Efe em Jerusalém que o governo deve atender ao diálogo com os manifestantes que protestam em várias cidades do Brasil e que o governo precisa responder as novas demandas sociais surgidas no país.

Temer, que está em visita oficial a Israel e Palestina, onde ficaria até sábado, antecipou a sua volta ao Brasil para esta noite para estar ao lado da presidente Dilma Rousseff e diante da eventualidade e necessidade de se tomar providências".

Temer se reuniu hoje em Jerusalém com o presidente israelense, Shimon Peres, e em Ramala com o dirigente palestino Mahmoud Abbas.

"Nós temos que atender ao diálogo, nós temos que saber que o direito à livre manifestação é um direito assegurado pela Constituição", disse Temer.

O vice-presidente apoiou a postura que o governo vem mantendo até o momento diante da atual situação: "Dilma tem dito reiteradamente que é importante atender a estas manifestações, na convicção que isto revela no Brasil o exercício de uma democracia plena".

Temer argumentou que as próprias políticas sociais do governo criaram as condições para as manifestações: "o governo tirou da pobreza cerca de 40 milhões de pessoas, que foram para a classe média. Estas pessoas, na extrema pobreza, não tinham condições de se manifestar. Quando vão para um patamar maior na área social elas começam a reivindicar mais".

Temer argumentou que as políticas públicas do governo vão mudando e que após este primeiro momento de crescimento econômico é preciso continuar atendendo as demandas sociais da população.


O vice-presidente afirmou ainda que os protestos representam uma explosão de reivindicações: "são em várias áreas, até inespecíficas, não se sabe muito bem o que é, de onde vem. Mas há definição de que as pessoas querem melhores serviços".

Sobre os episódios de violência registrados em alguns momentos dos protestos, Temer disse que "o direito à manifestação não significa o direito à livre agressão", mas frisou que apenas uma pequena minoria "agride o patrimônio público".

"O povo deve se manifestar mas não é possível compactuar com agressões ao patrimônio", acrescentou.

Sobre os gastos com a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, criticados pelos manifestantes, Temer afirmou que o "Brasil nos últimos anos teve uma projeção internacional extraordinária" e a realização destes eventos é uma consequência deste fenômeno.

"São despesas que repercutirão positivamente para a sociedade brasileira. Não vejo como a esta altura se possa impedir a Copa do Mundo ou os Jogos Olímpicos no Brasil", acrescentou.

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