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Temer cumprimenta Macri por aprovação de reforma na Argentina

Em discurso na abertura da Cúpula do Mercosul em Brasília, o presidente afirmou que a reforma da Previdência brasileira será levada "adiante"

Michel Temer: "quero cumprimentar a Argentina, o presidente Maurício Macri, que conseguiu uma expressiva vitória em torno da reforma da Previdência no seu país" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Reuters

Publicado em 21 de dezembro de 2017 às 12h07.

Brasília - Em pronunciamento de abertura da Cúpula do Mercosul em Brasília, o presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira que a reforma da Previdência será levada "adiante", e aproveitou a oportunidade para cumprimentar o presidente da Argentina, Maurício Macri, pela recente aprovação em seu país de uma reforma previdenciária.

"Aqui no Brasil, sabem, nós estamos fazendo muitas reformas, e até aproveito para dizer que uma das próximas reformas a serem levadas adiante é a reforma da Previdência, e quero cumprimentar a Argentina, o presidente Maurício Macri, que conseguiu uma expressiva vitória em torno da reforma da Previdência no seu país", disse.

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Temer, que deixa a presidência pró-tempore do bloco em favor do presidente paraguaio, Horacio Cartes, afirmou que houve um progresso nas negociações para se fechar um acordo com a União Europeia.

"Também progredimos, e muito, nas negociações do Mercosul com a União Europeia. Pela primeira vez em 20 anos de tratativas, há perspectiva realista de que se conclua um acordo abrangente e equilibrado que todos buscamos", destacou.

O presidente fez questão de ressaltarque o isolamento vai na contramão do desenvolvimento e que, com essa convicção, a bloco consolidou e ampliou a agenda de negociações externas.

Temer fez uma defesa enfática da democracia, que foi reconquistada na região "com grande custo". Para ele, cabe aos integrantes do bloco defendê-la, medida que não significa impor um ponto de vista.

O presidente disse que o pluralismo é da própria democracia e que é preciso manter os compromissos assumidos ao Mercosul no momento em que "direitos fundamentais" foram postos em xeque na região.

"Por isso que quando suspendemos em comum acordo a Venezuela do Mercosul era uma medida que se impõe. Estamos e continuaremos a estar ao lado da liberdade de expressão, da separação dos Poderes, dos direitos humanos. Queremos, aliás, que a nação venezuelana, de volta à democracia, possa também voltar ao Mercosul onde será recebida naturalmente de braços abertos."

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