Recife - O primeiro eleitor a votar no país foi o taxista César Rodrigues de Lima, 45 anos. Ele votou em uma escola no Arquipélago de Fernando de Noronha. Um dos mais visitados pontos turísticos do país, as ilhas têm fuso horário diferente do de Brasília, e está uma hora à frente da capital do país.

A votação em Recife começou com sol e muito calor, mas a chuva se apresentou e amenizou a temperatura, que variava entre 25 e 28 graus. Nas primeiras horas de votação houve registro de filas, em função de problemas com o uso da urna biométrica. O principal foi a demora na leitura das digitais.

As ruas amanheceram cheias de santinhos de candidatos, o que irritou alguns eleitores. "É muito lixo, uma falta de respeito. Pior é que tentei achar aqui algum candidato para votar, mas não encontrei", desabafou Marcondes Firmo, comerciante, que, apesar de chegar cedo à sessão eleitoral, não sabia em quem votar.

O boletim divulgado às 12h30 pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco informou que houve 18 prisões, uma delas envolvendo um candidato. Ele foi preso em São José do Belmonte. As prisões foram por compra de votos, propaganda irregular e boca de urna.

Em Arcoverde, os mesários precisaram de apoio técnico para solucionar o problema das urnas que não conseguiam capturar as digitais dos eleitores. Segundo o desembargador Paulo Roberto de Oliveira Lima, “tudo caminha dentro da normalidade, mas é natural que durante o dia algumas urnas apresentem alguma deficiência".

Das 18.761 mil urnas usadas nas eleições em Pernambuco, 217 tiveram pequenos problemas, como ajuste de data, e 76 foram substituídas. O estado é o sétimo maior colégio eleitoral do país e o segundo maior do Nordeste (só perde para a Bahia) com 6.356.307 eleitores.

Recife tem o maior colégio eleitoral do estado, com 1.066.187 eleitores. Quase 120 mil estudantes entre 16 e 17 anos participam pela primeira vez de uma eleição.