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STF prorroga por mais 30 dias investigações do inquérito Moro-Bolsonaro

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro acusa o presidente Jair Bolsonaro de fazer "interferências políticas" na Polícia Federal

STF: esta é a segunda vez que o ministro Celso de Mello amplia o prazo das apurações (Adriano Machado/Reuters)

STF: esta é a segunda vez que o ministro Celso de Mello amplia o prazo das apurações (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 2 de julho de 2020 às 06h18.

Última atualização em 15 de julho de 2020 às 21h01.

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 30 dias o inquérito que apura as acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro sobre "interferências políticas" do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. É a segunda vez que o decano amplia o prazo das apurações - a última ocorreu no dia 8 de junho e deu mais um mês para a realização de diligências.

Em despacho, Celso de Mello esclarece que a nova concessão atende o pedido da PF para a realização de diligências ainda pendentes - uma delas é o depoimento de Bolsonaro no caso. A solicitação de oitiva será apreciada pelo decano após manifestação do procurador-geral da República, Augusto Aras.

"Concedo, por mais 30 (trinta) dias, a dilação de prazo ora postulada pela ilustre autoridade policial federal para efeito de realização de diligências investigatórias ainda pendentes (ou que se façam eventualmente necessárias) quanto ao inquérito policial em referência, considerada a iminência do encerramento do prazo anteriormente deferido", anotou o decano.

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