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Sindicato começa mobilização contra demissões na Mercedes

O sindicato pede que a empresa “leve em conta o impacto social das demissões e opte por resolver o restante por outra ferramenta que preserve os empregos”


	Fábrica da Mercedes: o sindicato pede que a empresa “leve em conta o impacto social das demissões e opte por resolver o restante por outra ferramenta que preserve os empregos”
 (Claudio Gatti / EXAME)

Fábrica da Mercedes: o sindicato pede que a empresa “leve em conta o impacto social das demissões e opte por resolver o restante por outra ferramenta que preserve os empregos” (Claudio Gatti / EXAME)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 20h19.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, na região metropolitana de São Paulo, informou que vai começar processo de mobilização contra cerca de 500 demissões de trabalhadores da Mercedes Benz a partir da próxima quinta-feira (8).

Segundo sindicato, esses trabalhadores foram demitidos nos últimos dias por telegrama. A decisão foi tomada na tarde de hoje (6), após assembleia realizada na sede da entidade.

De acordo com o sindicato, os trabalhadores começaram a receber os informes de demissão desde o dia 2, quando estava previsto o encerramento do Programa de Demissão Voluntária (PDV), que acabou sendo prorrogado até ontem (5).

“Tentamos ponderar com a empresa de que o número atingido pelo PDV, que foi de 1.028 adesões, é próximo à meta de 1.400 prevista no acordo que fizemos com a fábrica. Nossa intenção é sensibilizar a direção para não efetivar as demissões e utilizar os mecanismos de flexibilização para gerenciar o que faltou”, disse, em nota, Moisés Selerges, diretor administrativo do Sindicato e trabalhador na Mercedes-Benz.

O sindicato pede que a empresa “leve em conta o impacto social das demissões e opte por resolver o restante via layoff ou qualquer outra ferramenta que preserve os empregos”.

“Vamos nos reunir de madrugada, na entrada do turno, para conversar com os demais trabalhadores, buscar solidariedade e definir quais serão os próximos passos da luta”, disse o vice-presidente do Sindicato, Aroaldo Oliveira da Silva.

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