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Seis policiais militares são presos por homicídio no Rio

De acordo com a CPP, a vítima estava com uma pistola calibre 40, drogas, um radiotransmissor e caderno de anotações sobre a venda de drogas


	Rio: policiais eram da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do Fallet e do Fogueteiro
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Rio: policiais eram da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do Fallet e do Fogueteiro (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2014 às 16h49.

A Polícia Civil prendeu, em flagrante, seis policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do Fallet e do Fogueteiro, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Eles são suspeitos de terem matado Vítor Luiz Rodrigues, 38 anos, durante ação da polícia na Comunidade do Fogueteiro ontem (26) à tarde.

Os policiais foram à Delegacia da Lapa (5ª DP) para registrar o caso como um auto de resistência, ou seja, quando a pessoa é morta em confronto com a polícia. Os PMs chegaram a apresentar uma pistola calibre 40 como sendo de Vítor, mas testemunhas ouvidas por policiais civis informaram que Vítor não estava atirando contra os policiais.

O delegado, então, decidiu prender os seis policiais militares em flagrante, enquanto eles ainda registravam a ocorrência na 5ª DP. Os seis foram encaminhados para o Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar.

Em nota emitida ontem, a assessoria de imprensa da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) informou que policiais faziam um patrulhamento na localidade de Zigue-Zague, no Fogueteiro, quando foram recebidos a tiros por criminosos. Durante o tiroteio, segundo a CPP, Vítor foi atingido e morreu no local.

De acordo com a CPP, a vítima estava com uma pistola calibre 40, drogas, um radiotransmissor e caderno de anotações sobre a venda de drogas. Além de Vítor, um jovem identificado como Rafael de Souza Zebinato, 23 anos, foi levado ao hospital pelos moradores com um ferimento a bala. Rafael acabou morrendo no Hospital Souza Aguiar.

Segundo a Polícia Civil, Vítor levou tiros na perna e na cabeça, enquanto Rafael foi atingido na cabeça. Nove pistolas e três fuzis que estavam com os policiais militares foram apreendidos e encaminhados à perícia.

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