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Se eleito, Alckmin diz que manterá intervenção federal no Rio

Ex-governador de São Paulo, contudo, ressaltou que a medida precisará ser revista em breve para "não trancar a pauta" do Congresso

Intervenção: pré-candidato à Presidência, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira, 8, que manterá a intervenção federal no Rio caso seja eleito (Ricardo Moraes/Reuters)

Intervenção: pré-candidato à Presidência, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira, 8, que manterá a intervenção federal no Rio caso seja eleito (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de maio de 2018 às 14h39.

Rio de Janeiro - O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira, 8, que manterá a intervenção federal na segurança pública do Rio caso seja eleito presidente na eleição de outubro. Segundo Alckmin, o novo presidente não poderá encerrar a intervenção logo ao assumir o cargo. "Temos que ter uma situação que permita fazer essa transição", afirmou, dizendo ainda que "o governo federal tem que liderar o combate à criminalidade".

O ex-governador de São Paulo, contudo, ressaltou que a medida precisará ser revista em breve para "não trancar a pauta" do Congresso. Segundo ele, reformas políticas, tributárias e da previdência precisarão ser votadas logo no início do mandato do futuro governo por serem impopulares.

"Acredito firmemente: se perder os primeiros seis meses, acabou", disse Alckmin. A lei brasileira proíbe votação de Propostas de Emenda à Constituição (PEC) enquanto uma intervenção federal estiver vigente.

A segurança pública foi tema central da palestra de Geraldo Alckmin concedida a empresários na Associação Comercial do Rio (ACRJ).

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