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Rosa Cardoso será a próxima coordenadora da CNV

Rosa Maria Cardoso teve atuação destacada na defesa de presos políticos nos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e no Distrito Federal durante a ditadura


	O presidente da Comissão da Verdade, Gilberto Nataline: o anúncio foi feito durante seminário realizado em conjunto com Organização das Nações Unidas sobre o primeiro ano de funcionamento da comissão.
 (Wilson Dias/ABr)

O presidente da Comissão da Verdade, Gilberto Nataline: o anúncio foi feito durante seminário realizado em conjunto com Organização das Nações Unidas sobre o primeiro ano de funcionamento da comissão. (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 17h36.

Brasília – O atual coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Paulo Sérgio Pinheiro, anunciou na tarde desta segunda-feira (13) que Rosa Cardoso será coordenadora da comissão a partir de 17 de maio. Rosa Maria Cardoso é advogada e professora universitária, teve atuação destacada na defesa de presos políticos nos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e no Distrito Federal durante a ditadura militar.

O anúncio foi feito durante seminário realizado em conjunto com Organização das Nações Unidas sobre o primeiro ano de funcionamento da comissão. A coordenação funciona de maneira rotativa. Cada coordenador permanece na função durante três meses, sendo permitida uma recondução. Paulo Sérgio Pinheiro assumiu a função no dia 16 de fevereiro de 2013.

Na última sexta-feira (10), a Comissão da Verdade fez uma tomada pública de depoimentos e ouviu o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado de praticar tortura, sequestrar e assassinar militantes políticos no período em que comandou o Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna do 2º Exército em São Paulo (DOI-Codi-SP).

O depoimento foi cercado de expectativas, em razão de uma decisão da Justiça que lhe concedeu o direito de permanecer em silêncio. A comissão também ouviu o ex-sargento Marival Chaves, ex-integrante do DOI-Codi ), que confirmou a presença de Ustra nas sessões de tortura e o vereador de São Paulo, Gilberto Natalini (PV-SP), que disse que o ex-coronel o torturou pessoalmente.

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