Rio vai pedir transferência de traficante para presídio federal
Nem, apontado como chefe da quadrilha que controla a venda de drogas na Rocinha, foi preso nesta madrugada
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2011 às 14h38.
Rio de Janeiro – O governo do Rio de Janeiro vai pedir a transferência do traficante Antônio Francisco Bonfim, o Nem, e de outras lideranças criminosas da favela da Rocinha para presídios federais. Os criminosos foram presos no cerco policial montado na comunidade, nesta semana. Nem, apontado como chefe da quadrilha que controla a venda de drogas na Rocinha, foi preso na madrugada de hoje (10), quando tentava fugir da comunidade no porta-malas de um carro.
Segundo o secretário de Segurança em exercício do Rio de Janeiro, Edval Novaes, em um primeiro momento, eles serão mantidos em Bangu 1, mas o governo já está solicitando sua transferência, para a Justiça. “Estamos tomando providências para que essas pessoas saiam do estado. Assim que o trâmite legal ocorra, eles são transferidos. Estamos avaliando quais serão [os presos transferidos], mas com certeza as principais lideranças, pessoas que apresentarem possibilidade de risco maior”, disse.
Quinze pessoas foram presas ontem e hoje durante a operação de cerco montada pela Polícia Militar, em conjunto com a Polícia Federal, entre elas, Nem e dois homens que, segundo a polícia, tinham papeis importantes dentro da quadrilha: Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, e Sandro Luis de Paula Amorim, o Peixe.
A prisão de Nem foi dificultada na noite de ontem (9) porque dentro do carro havia um homem que se identificou como cônsul honorário da República Democrática do Congo e impediu a vistoria, alegando imunidade diplomática.
O suposto cônsul, o motorista e dois advogados, teriam tentado subornar policiais militares com R$ 1 milhão, mas a Polícia Federal se juntou à Polícia Militar, fez a varredura no carro e encontrou Nem escondido no porta-malas.
Segundo o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Valmir Lemos de Oliveira, o Ministério das Relações Exteriores foi contactado pela Polícia Federal, para confirmar se o homem preso é mesmo cônsul do Congo ou não.
Segundo o chefe de Estado-Maior operacional da Polícia Militar, coronel Alberto Pinheiro Neto, o cerco da Rocinha é o primeiro passo do processo de pacificação da comunidade. O coronel não revelou, no entanto, quando será iniciada a ocupação efetiva da favela.
“Vamos recuperá-la no momento adequado. Haverá retomada desse espaço, promovendo o retorno da lei e da ordem, procurando evitar qualquer dano colateral à população. Quero pedir um voto de confiança dos moradores. Essa ação será vitoriosa com a ajuda deles, através de denúncias deles. Vamos distribuir telefones [para que as pessoas façam denúncias]. Como a quadrilha está desarticulada, esse é um momento muito bom para que as pessoas que desejam viver em paz denunciem, que avisem onde estão drogas e armamentos”, afirmou o coronel.
Pinheiro Neto disse que será necessário um efetivo “muito grande” para ocupar a Rocinha, o Vidigal e outras favelas próximas. Entretanto, ele não explicou como a Polícia Militar conseguirá manter o morro ocupado até que sejam formados os policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Rio de Janeiro – O governo do Rio de Janeiro vai pedir a transferência do traficante Antônio Francisco Bonfim, o Nem, e de outras lideranças criminosas da favela da Rocinha para presídios federais. Os criminosos foram presos no cerco policial montado na comunidade, nesta semana. Nem, apontado como chefe da quadrilha que controla a venda de drogas na Rocinha, foi preso na madrugada de hoje (10), quando tentava fugir da comunidade no porta-malas de um carro.
Segundo o secretário de Segurança em exercício do Rio de Janeiro, Edval Novaes, em um primeiro momento, eles serão mantidos em Bangu 1, mas o governo já está solicitando sua transferência, para a Justiça. “Estamos tomando providências para que essas pessoas saiam do estado. Assim que o trâmite legal ocorra, eles são transferidos. Estamos avaliando quais serão [os presos transferidos], mas com certeza as principais lideranças, pessoas que apresentarem possibilidade de risco maior”, disse.
Quinze pessoas foram presas ontem e hoje durante a operação de cerco montada pela Polícia Militar, em conjunto com a Polícia Federal, entre elas, Nem e dois homens que, segundo a polícia, tinham papeis importantes dentro da quadrilha: Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, e Sandro Luis de Paula Amorim, o Peixe.
A prisão de Nem foi dificultada na noite de ontem (9) porque dentro do carro havia um homem que se identificou como cônsul honorário da República Democrática do Congo e impediu a vistoria, alegando imunidade diplomática.
O suposto cônsul, o motorista e dois advogados, teriam tentado subornar policiais militares com R$ 1 milhão, mas a Polícia Federal se juntou à Polícia Militar, fez a varredura no carro e encontrou Nem escondido no porta-malas.
Segundo o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Valmir Lemos de Oliveira, o Ministério das Relações Exteriores foi contactado pela Polícia Federal, para confirmar se o homem preso é mesmo cônsul do Congo ou não.
Segundo o chefe de Estado-Maior operacional da Polícia Militar, coronel Alberto Pinheiro Neto, o cerco da Rocinha é o primeiro passo do processo de pacificação da comunidade. O coronel não revelou, no entanto, quando será iniciada a ocupação efetiva da favela.
“Vamos recuperá-la no momento adequado. Haverá retomada desse espaço, promovendo o retorno da lei e da ordem, procurando evitar qualquer dano colateral à população. Quero pedir um voto de confiança dos moradores. Essa ação será vitoriosa com a ajuda deles, através de denúncias deles. Vamos distribuir telefones [para que as pessoas façam denúncias]. Como a quadrilha está desarticulada, esse é um momento muito bom para que as pessoas que desejam viver em paz denunciem, que avisem onde estão drogas e armamentos”, afirmou o coronel.
Pinheiro Neto disse que será necessário um efetivo “muito grande” para ocupar a Rocinha, o Vidigal e outras favelas próximas. Entretanto, ele não explicou como a Polícia Militar conseguirá manter o morro ocupado até que sejam formados os policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).