Obra em Porto do Rio de Janeiro causa problemas a turistas
A saída do porto para pontos de táxis, vans e ônibus de turismo fica no meio do canteiro das obras do VLT e eles têm dificuldade de transitar sobre os trilhos
Da Redação
Publicado em 31 de dezembro de 2015 às 09h06.
Rio - Passageiros que chegam ao Rio de navio para o réveillon e as férias de verão vêm se deparando com problemas ao desembarcar na Avenida Rodrigues Alves: a saída para pontos de táxis, vans e ônibus de turismo, entre os armazéns dois e três do porto, fica no meio do canteiro das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), e eles têm dificuldade de transitar sobre os trilhos, que atrapalham também os cadeirantes.
A poeira da obra é outro incômodo. A situação não deve melhorar até o carnaval, quando o número de pessoas circulando por ali chegará ao recorde de 130 mil, segundo o Píer Mauá, empresa encarregada das operações portuárias. O trecho do VLT só deve ficar pronto no fim de março.
O contratempo já era previsto e placas foram colocadas sobre a areia da obra para a passagem até o outro lado da Rodrigues Alves, mas sem cobrir os trilhos.
O assunto foi tratado em reuniões entre os órgãos envolvidos - Píer, secretarias de Turismo do Estado e do município e Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio (Cdurp) - para tentar minimizar o incômodo.
"Está muito tumultuado. Parece que não planejaram nada, que não sabiam que o navio ia chegar. Não há sinalização e temos de nos virar nesse sol escaldante", reclamava a psicóloga Raquel Klang, de 64 anos, que chegou ontem cedo no transatlântico Costa Fascinosa.
O navio, vindo de Buenos Aires com 5 mil pessoas, ficará fundeado no mar de Copacabana para assistir à queima e fogos de hoje.
O Estado acompanhou o desembarque do navio e testemunhou o desconforto dos passageiros, na manhã de ontem. Uma senhora caiu no chão. Várias malas tombaram com o impacto com os trilhos. Um funcionário da Secretaria Estadual de Turismo teve de parar dois caminhões-betoneira para que os motoristas esperassem o escoamento de passageiros.
Agentes de turismo queixavam-se também do galpão para onde os passageiros eram deslocados a fim de embarcar em vans e táxis, do outro lado da Rodrigues Alves.
"Eu acho que só vai melhorar para a Olimpíada (em agosto). Até lá, vamos ficar aqui no calor, num lugar sujo, sem água nem banheiro. É assim que tratamos os turistas no Rio, porta de entrada do Brasil. Imagine no carnaval", criticou o guia Jorge Pinto.
Para janeiro, está prometido o embarque nos veículos do lado de dentro do terminal, o que dará mais comodidade a quem chega e a quem trabalha ali.
Movimento
A temporada marítima começou dia 15 de novembro e vai até 29 de abril de 2016, com 109 atracações - 28 de cruzeiros internacionais -, fluxo estimado em 565 mil pessoas e injeção de US$ 169 milhões (R$ 671 milhões) na economia do Rio, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Operadores de Turismo Receptivo Internacional.
Rio - Passageiros que chegam ao Rio de navio para o réveillon e as férias de verão vêm se deparando com problemas ao desembarcar na Avenida Rodrigues Alves: a saída para pontos de táxis, vans e ônibus de turismo, entre os armazéns dois e três do porto, fica no meio do canteiro das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), e eles têm dificuldade de transitar sobre os trilhos, que atrapalham também os cadeirantes.
A poeira da obra é outro incômodo. A situação não deve melhorar até o carnaval, quando o número de pessoas circulando por ali chegará ao recorde de 130 mil, segundo o Píer Mauá, empresa encarregada das operações portuárias. O trecho do VLT só deve ficar pronto no fim de março.
O contratempo já era previsto e placas foram colocadas sobre a areia da obra para a passagem até o outro lado da Rodrigues Alves, mas sem cobrir os trilhos.
O assunto foi tratado em reuniões entre os órgãos envolvidos - Píer, secretarias de Turismo do Estado e do município e Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio (Cdurp) - para tentar minimizar o incômodo.
"Está muito tumultuado. Parece que não planejaram nada, que não sabiam que o navio ia chegar. Não há sinalização e temos de nos virar nesse sol escaldante", reclamava a psicóloga Raquel Klang, de 64 anos, que chegou ontem cedo no transatlântico Costa Fascinosa.
O navio, vindo de Buenos Aires com 5 mil pessoas, ficará fundeado no mar de Copacabana para assistir à queima e fogos de hoje.
O Estado acompanhou o desembarque do navio e testemunhou o desconforto dos passageiros, na manhã de ontem. Uma senhora caiu no chão. Várias malas tombaram com o impacto com os trilhos. Um funcionário da Secretaria Estadual de Turismo teve de parar dois caminhões-betoneira para que os motoristas esperassem o escoamento de passageiros.
Agentes de turismo queixavam-se também do galpão para onde os passageiros eram deslocados a fim de embarcar em vans e táxis, do outro lado da Rodrigues Alves.
"Eu acho que só vai melhorar para a Olimpíada (em agosto). Até lá, vamos ficar aqui no calor, num lugar sujo, sem água nem banheiro. É assim que tratamos os turistas no Rio, porta de entrada do Brasil. Imagine no carnaval", criticou o guia Jorge Pinto.
Para janeiro, está prometido o embarque nos veículos do lado de dentro do terminal, o que dará mais comodidade a quem chega e a quem trabalha ali.
Movimento
A temporada marítima começou dia 15 de novembro e vai até 29 de abril de 2016, com 109 atracações - 28 de cruzeiros internacionais -, fluxo estimado em 565 mil pessoas e injeção de US$ 169 milhões (R$ 671 milhões) na economia do Rio, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Operadores de Turismo Receptivo Internacional.