Quero ser candidato, mas processo é dinâmico, diz Matarazzo
Questionado se aceitaria ser vice na chapa de Marta Suplicy (PMDB), ele não negou
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2016 às 13h17.
São Paulo - O pré-candidato à prefeitura de São Paulo , Andrea Matarazzo (PSD), afirmou nesta sexta-feira, 22, em entrevista à Rádio Estadão, que seu projeto no momento é disputar a liderança do Executivo, mas ressaltou que o processo político é dinâmico.
Questionado se aceitaria ser vice na chapa de Marta Suplicy (PMDB), ele não negou.
"Se o partido estiver negociando alguma composição (com outra candidatura), vamos avaliar. No momento meu projeto é ser candidato e o Gilberto Kassab (presidente do PSD) disse que a decisão vai ser minha", afirmou.
Em críticas veladas a seus principais adversários, Fernando Haddad (PT) e João Dória (PSDB), Matarazzo disse que São Paulo não aguenta mais gestões "incompetentes ou oportunistas".
"Nós precisamos fazer o óbvio em São Paulo, enquanto fica todo mundo falando de coisas 'moderninhas', de como vamos chegar a 2060. Antes disso a gente tem de chegar a 2016. Não podemos ter parte da periferia da cidade sem pavimentação de rua", afirmou.
Questionado sobre o eventual apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Haddad, Matarazzo disse que seria "o roto ajudando o rasgado" e que o líder petista colocou a perder seu histórico ao apoiar Haddad e a presidente afastada Dilma Rousseff.
Já sobre sua saída do PSDB após 25 anos, o pré-candidato reconheceu que fica um "prejuízo emocional" grande e admitiu que não falou desde então com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Matarazzo afirmou que São Paulo precisa ser mais amigável aos negócios e diminuir a burocracia, incluindo na liberação de licenças de funcionamento ou na regularização de terrenos.
"A cidade precisa de milhares de pequenas obras, não grandes empreendimentos. São coisas básicas, como pavimentação, limpeza de córrego, creches".
Ele criticou as ciclovias e faixas de ônibus feitas por Haddad. "Muitas ficam em frente a comércios e estão levando ao fechamento dessas lojas, tirando empregos da cidade. "A faixa de ônibus poderia ser só no horário de pico, não precisa ser permanente".
O representante do PSD chegou a dizer que "dá preguiça" fazer oposição a Haddad na Câmara de Vereadores, já que, segundo ele, o prefeito "faz oposição a si mesmo, com uma medida nova a cada dia para perturbar a vida do paulistano".
Matarazzo também criticou a decisão da gestão Haddad de tirar cobertores de moradores de rua.
Segundo ele, a cidade tem mais de 16 mil moradores de rua e precisa de um serviço específico para tratar dessa população. "Sem essa atenção especial do poder público, isso seria omissão de socorro, o que é crime".
Sobre a polêmica Uber x táxi, ele disse que a competição é boa e que o ideal seria reduzir as tarifas dos taxistas, para criar condições justas de atuação para todos. "Eu não vou taxar nada, sou radicalmente contra taxas desnecessárias, disse.
São Paulo - O pré-candidato à prefeitura de São Paulo , Andrea Matarazzo (PSD), afirmou nesta sexta-feira, 22, em entrevista à Rádio Estadão, que seu projeto no momento é disputar a liderança do Executivo, mas ressaltou que o processo político é dinâmico.
Questionado se aceitaria ser vice na chapa de Marta Suplicy (PMDB), ele não negou.
"Se o partido estiver negociando alguma composição (com outra candidatura), vamos avaliar. No momento meu projeto é ser candidato e o Gilberto Kassab (presidente do PSD) disse que a decisão vai ser minha", afirmou.
Em críticas veladas a seus principais adversários, Fernando Haddad (PT) e João Dória (PSDB), Matarazzo disse que São Paulo não aguenta mais gestões "incompetentes ou oportunistas".
"Nós precisamos fazer o óbvio em São Paulo, enquanto fica todo mundo falando de coisas 'moderninhas', de como vamos chegar a 2060. Antes disso a gente tem de chegar a 2016. Não podemos ter parte da periferia da cidade sem pavimentação de rua", afirmou.
Questionado sobre o eventual apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Haddad, Matarazzo disse que seria "o roto ajudando o rasgado" e que o líder petista colocou a perder seu histórico ao apoiar Haddad e a presidente afastada Dilma Rousseff.
Já sobre sua saída do PSDB após 25 anos, o pré-candidato reconheceu que fica um "prejuízo emocional" grande e admitiu que não falou desde então com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Matarazzo afirmou que São Paulo precisa ser mais amigável aos negócios e diminuir a burocracia, incluindo na liberação de licenças de funcionamento ou na regularização de terrenos.
"A cidade precisa de milhares de pequenas obras, não grandes empreendimentos. São coisas básicas, como pavimentação, limpeza de córrego, creches".
Ele criticou as ciclovias e faixas de ônibus feitas por Haddad. "Muitas ficam em frente a comércios e estão levando ao fechamento dessas lojas, tirando empregos da cidade. "A faixa de ônibus poderia ser só no horário de pico, não precisa ser permanente".
O representante do PSD chegou a dizer que "dá preguiça" fazer oposição a Haddad na Câmara de Vereadores, já que, segundo ele, o prefeito "faz oposição a si mesmo, com uma medida nova a cada dia para perturbar a vida do paulistano".
Matarazzo também criticou a decisão da gestão Haddad de tirar cobertores de moradores de rua.
Segundo ele, a cidade tem mais de 16 mil moradores de rua e precisa de um serviço específico para tratar dessa população. "Sem essa atenção especial do poder público, isso seria omissão de socorro, o que é crime".
Sobre a polêmica Uber x táxi, ele disse que a competição é boa e que o ideal seria reduzir as tarifas dos taxistas, para criar condições justas de atuação para todos. "Eu não vou taxar nada, sou radicalmente contra taxas desnecessárias, disse.