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PT se reunirá de novo para tentar acordo sobre ajuste fiscal

Após não conseguir entrar em consenso em relação a MP 665, parlamentares do PT suspendem reunião da bancada e irão retomá-la às 16h

José Guimarães: líder do PT na Câmara tentou convencer o partido a ser “protagonista na defesa do ajuste fiscal” (Luis Macedo / Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2015 às 15h51.

Brasília - Depois de duas horas reunidos, parlamentares do PT não conseguiram fechar uma posição única em torno da Medida Provisória 665, que muda regras de acesso ao seguro-desemprego , ao abono salarial e ao benefício para o pescador artesanal. A reunião da bancada foi suspensa há pouco e será retomada às 16h.

Segundo assessores e parlamentares, que evitaram falar sobre o debate que ocorreu a portas fechadas, o partido tem posições diferentes e quer costurar um voto único.

A intenção é que a posição do PT em relação à matéria, que vai ao plenário hoje (5), seja definida por voto dentro da bancada.

Até agora, a reunião contou com pouco mais de 30 integrantes e a bancada quer que os 65 sejam ouvidos. O partido não vai liberar os parlamentares para que votem isoladamente.

O líder do governo na Câmara , deputado José Guimarães (PT-CE), tentou convencer o partido a ser “protagonista na defesa do ajuste fiscal”, mas terá que redobrar os esforços para minimizar as tentativas de maior negociação em torno do texto.

Segundo Guimarães, quase 90% do que foi sugerido por movimentos contrários ao ajuste foi acatado pelo governo. “Já negociamos à exaustão. O governo teve sensibilidade”, afirmou.

Petistas deixaram o encontro evitando falar com a imprensa e limitaram-se a afirmar que querem ouvir toda a bancada antes de uma decisão.

Não há sinais de negociação de um acordo para que a votação seja adiada, a fim de que a base do governo tente se consolidar. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, alertou que vai computar as faltas de quem tentar obstruir.

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Segundo assessores e parlamentares, que evitaram falar sobre o debate que ocorreu a portas fechadas, o partido tem posições diferentes e quer costurar um voto único.

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Até agora, a reunião contou com pouco mais de 30 integrantes e a bancada quer que os 65 sejam ouvidos. O partido não vai liberar os parlamentares para que votem isoladamente.

O líder do governo na Câmara , deputado José Guimarães (PT-CE), tentou convencer o partido a ser “protagonista na defesa do ajuste fiscal”, mas terá que redobrar os esforços para minimizar as tentativas de maior negociação em torno do texto.

Segundo Guimarães, quase 90% do que foi sugerido por movimentos contrários ao ajuste foi acatado pelo governo. “Já negociamos à exaustão. O governo teve sensibilidade”, afirmou.

Petistas deixaram o encontro evitando falar com a imprensa e limitaram-se a afirmar que querem ouvir toda a bancada antes de uma decisão.

Não há sinais de negociação de um acordo para que a votação seja adiada, a fim de que a base do governo tente se consolidar. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, alertou que vai computar as faltas de quem tentar obstruir.

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