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PT se adaptou a tudo que sempre combateu, diz Chico Alencar

"Palocci, peça central nos governos Lula e Dilma, não pode ser acusado de perseguir seu partido e companheiros", afirmou o deputado

PT: Palocci incriminou Lula durante depoimento nesta quarta-feira, 6, ao juiz federal Sérgio Moro (Partido dos Trabalhadores/Divulgação)

PT: Palocci incriminou Lula durante depoimento nesta quarta-feira, 6, ao juiz federal Sérgio Moro (Partido dos Trabalhadores/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de setembro de 2017 às 20h13.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2018 às 17h24.

Brasília - Ex-integrante do PT, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) avaliou nesta quarta-feira, 6, que o depoimento do ex-ministro Antonio Palocci incriminando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva indica que o PT se adaptou a tudo que sempre combateu. Para Alencar, Palocci, ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff, não pode ser acusado de perseguir a própria legenda a qual é filiado.

"O que Palocci começou a dizer indica que o partido, de ideais originais tão transformadores, adaptou-se a tudo o que sempre combateu. Palocci, peça central nos governos Lula e Dilma, não pode ser acusado de perseguir seu partido e companheiros. Será que nem assim o PT se disporá a reconhecer graves desvios e fazer autocrítica?", afirmou o parlamentar fluminense, ao comentar depoimento do ex-ministro.

Palocci incriminou Lula durante depoimento nesta quarta-feira, 6, ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato na primeira instância.

O ex-ministro da Fazenda de Lula disse que o ex-presidente avalizou pagamento de R$ 300 milhões em propina ao PT pela construtora Odebrecht entre o final de seu governo e os primeiros anos do governo Dilma.

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